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Medida macroprudencial se une à política fiscal, diz Tombini

O presidente do Banco Central afirmou que a política monetária e fiscal ajudam o câmbio a ficar mais estável para enfrentar desafios

Tombini: condução da política fiscal nos últimos anos foi uma pedra no sapato para o BC (Denis Balibouse/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2014 às 19h08.

Brasília - Após o anúncio da nova equipe econômica, o presidente do Banco Central , Alexandre Tombini , parece estar mais confortável para incorporar o tema política fiscal em seu discurso.

E voltou a ressaltar o assunto, ausente em seus discursos anteriores.

Em evento no Chile nesta sexta-feira, 5, o presidente do BC tocou nesse ponto por mais de uma vez.

Disse que medidas macroprudenciais são complementares à política fiscal, monetária e ao câmbio flutuante, e que a política monetária e fiscal ajudam o câmbio a ficar mais estável para enfrentar desafios.

Quando foi confirmado à frente do BC por mais quatro anos na semana passada, em mesmo evento no Palácio do Planalto em que foram apresentados os ministros indicados da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, Tombini abordou a questão pela primeira vez depois de muito tempo.

"Entendo que o fortalecimento da política fiscal por meio de um processo consistente e crível de consolidação de receitas e despesas, rigorosamente conduzido, deverá, ao longo do tempo, facilitar a convergência da inflação para a meta de 4,5% ao ano", destacou.

A condução da política fiscal nos últimos anos foi uma pedra no sapato para o BC.

A instituição passou a utilizar o modelo que leva em conta o impulso fiscal para medir os impactos (quase sempre negativos) dos gastos públicos sobre a condução da política monetária.

A autarquia, sempre de forma discreta, chegou a mencionar aqui e ali por meio de um porta-voz ou documento, que não estava necessariamente satisfeita com os resultados primários. Mas era claramente um incômodo.

Agora, com a promessa de cumprimento de superávit de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem e de 2% nos dois anos seguintes, provavelmente o tema será tratado - e possivelmente detalhado - mais vezes pela autoridade monetária.

Tombini falou hoje na conferência "Desafios para assegurar o crescimento e uma prosperidade compartilhada na América Latina", promovida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em parceria com o governo do Chile, em Santiago, Chile.

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Brasília - Após o anúncio da nova equipe econômica, o presidente do Banco Central , Alexandre Tombini , parece estar mais confortável para incorporar o tema política fiscal em seu discurso.

E voltou a ressaltar o assunto, ausente em seus discursos anteriores.

Em evento no Chile nesta sexta-feira, 5, o presidente do BC tocou nesse ponto por mais de uma vez.

Disse que medidas macroprudenciais são complementares à política fiscal, monetária e ao câmbio flutuante, e que a política monetária e fiscal ajudam o câmbio a ficar mais estável para enfrentar desafios.

Quando foi confirmado à frente do BC por mais quatro anos na semana passada, em mesmo evento no Palácio do Planalto em que foram apresentados os ministros indicados da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, Tombini abordou a questão pela primeira vez depois de muito tempo.

"Entendo que o fortalecimento da política fiscal por meio de um processo consistente e crível de consolidação de receitas e despesas, rigorosamente conduzido, deverá, ao longo do tempo, facilitar a convergência da inflação para a meta de 4,5% ao ano", destacou.

A condução da política fiscal nos últimos anos foi uma pedra no sapato para o BC.

A instituição passou a utilizar o modelo que leva em conta o impulso fiscal para medir os impactos (quase sempre negativos) dos gastos públicos sobre a condução da política monetária.

A autarquia, sempre de forma discreta, chegou a mencionar aqui e ali por meio de um porta-voz ou documento, que não estava necessariamente satisfeita com os resultados primários. Mas era claramente um incômodo.

Agora, com a promessa de cumprimento de superávit de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem e de 2% nos dois anos seguintes, provavelmente o tema será tratado - e possivelmente detalhado - mais vezes pela autoridade monetária.

Tombini falou hoje na conferência "Desafios para assegurar o crescimento e uma prosperidade compartilhada na América Latina", promovida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em parceria com o governo do Chile, em Santiago, Chile.

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