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Médicos criticam declarações de Eduardo Paes

Na avaliação dos médicos, para preencher paliativamente a deficiência no número de médicos, o que a prefeitura pretende é, mais uma vez, fazer contratações emergenciais

Eduardo Paes: entidade criticou também a decisão da prefeitura de adotar a obrigatoriedade do ponto biométrico nos hospitais da rede municipal, postos e clínicas da família (Fábio Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 20h14.

Rio de Janeiro - O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) divulgou nota hoje (2) condenando as declarações do prefeito Eduardo Paes sobre o sistema de saúde por considerá-las “trololó de gestor”. As declarações foram feitas na solenidade de posse do prefeito, ontem (1), no Palácio da Cidade.

O Cremerj considera “questionável” o prefeito reeleito prever a contratação de dois mil médicos no município até 2016. “Foram necessários quatro anos de mandato para que ele percebesse a falta desses profissionais, o que denota grande descaso com a saúde pública”, afirma.

A nota lembra que o Cremerj vem “insistentemente e há muito tempo” cobrando do secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, a reposição do número de médicos por plantão nos hospitais do Rio e o aumento do efetivo de profissionais, para melhoria do atendimento à população.

Na avaliação dos médicos, para preencher paliativamente a deficiência no número de médicos, o que a prefeitura pretende é, mais uma vez, fazer contratações de forma emergencial por seis meses, prorrogáveis por mais três. “Fica claro que tal medida não será capaz de prestar à população um atendimento de qualidade nem resolver o problema. Quando será, enfim, sanada tal carência?”, questiona.

A entidade criticou também a decisão da prefeitura de adotar a obrigatoriedade do ponto biométrico nos hospitais da rede municipal, postos e clínicas da família – medida anunciada pelo prefeito. O Cremerj entende que a decisão não suprirá a carência de médicos. “Assim, o prefeito marca sua impressão digital na incapacidade de gestão da saúde pública do município”, acusa.

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O Cremerj considera “questionável” o prefeito reeleito prever a contratação de dois mil médicos no município até 2016. “Foram necessários quatro anos de mandato para que ele percebesse a falta desses profissionais, o que denota grande descaso com a saúde pública”, afirma.

A nota lembra que o Cremerj vem “insistentemente e há muito tempo” cobrando do secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, a reposição do número de médicos por plantão nos hospitais do Rio e o aumento do efetivo de profissionais, para melhoria do atendimento à população.

Na avaliação dos médicos, para preencher paliativamente a deficiência no número de médicos, o que a prefeitura pretende é, mais uma vez, fazer contratações de forma emergencial por seis meses, prorrogáveis por mais três. “Fica claro que tal medida não será capaz de prestar à população um atendimento de qualidade nem resolver o problema. Quando será, enfim, sanada tal carência?”, questiona.

A entidade criticou também a decisão da prefeitura de adotar a obrigatoriedade do ponto biométrico nos hospitais da rede municipal, postos e clínicas da família – medida anunciada pelo prefeito. O Cremerj entende que a decisão não suprirá a carência de médicos. “Assim, o prefeito marca sua impressão digital na incapacidade de gestão da saúde pública do município”, acusa.

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