Exame Logo

Médica já está no Pará para substituir cubana

Embora já esteja em Pacajá desde último sábado, Greysi só começa a trabalhar depois que Ministério da Saúde enviar ao município documentação com registro dela

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 16h10.

Belém - A médica cubana Greysi Meira Tagilas, que vinha atuando em Fortaleza, é quem vai substituir a também cubana Ramona Rodrigues no posto de saúde do bairro Alto Bonito, em Pacajá, no sudeste do Pará.

Ramona abandonou o programa Mais Médicos , do governo federal, na semana passada, justificando que recebia mensalmente apenas R$ 900, além de pequena ajuda de custo, e não R$10 mil como fora divulgado pelo governo brasileiro.

Embora já esteja em Pacajá desde o último sábado, Greysi só começa a trabalhar depois que o Ministério da Saúde enviar para o município a documentação com o registro dela.

"Isso deve acontecer nos próximos dois dias, mas acredito que até quarta-feira as consultas médicas serão normalizadas no posto de saúde", informou o secretário de Saúde de Pacajá, Ronaldo Santos Júnior.

Ele negou que o atendimento às pessoas que procuram o posto tivesse sido suspenso depois que Ramona deixou a cidade. "O posto sempre funcionou, mesmo sem médico, porque o pessoal de enfermagem nunca deixou de trabalhar, fazendo curativos e acompanhando o tratamento dos pacientes". Santos Junior disse que Greyci já conheceu o local onde vai trabalhar e foi informada de que, em média, atenderá 30 pessoas diariamente.

Em Pacajá, os comentários pelas ruas da cidade de 43 mil habitantes são os ataques feitos da tribuna da Câmara dos Deputados, no final de semana, pelo deputado federal Zé Geraldo, do PT do Pará, que chamou Ramona de mulher que vivia "embriagada" e que, nesse estado, tentou "levar um estranho para seus aposentos". O deputado afirmou que Ramona não fazia falta em Pacajá e que aqueles que a acolheram em Brasília - referia-se ao deputado Ronaldo Caiado (DEM) - deveriam fazer uma "vaquinha" e mandá-la para "bem longe" do Pará.

"Ninguém na cidade nunca viu essa médica bêbada, isso é calúnia", declarou o vendedor Raimundo Carlos Souza. "O Zé Geraldo está denegrindo a imagem da doutora, que em pouco tempo conquistou a simpatia e a afeição dos moradores de Pacajá", acrescentou a agricultora Maria José Ferreira. O secretário Santos Júnior disse que preferia não comentar as afirmações do petista, argumentando que a conduta profissional de Ramona sempre foi "exemplar" durante o tempo em que ela atuou no município.

Veja também

Belém - A médica cubana Greysi Meira Tagilas, que vinha atuando em Fortaleza, é quem vai substituir a também cubana Ramona Rodrigues no posto de saúde do bairro Alto Bonito, em Pacajá, no sudeste do Pará.

Ramona abandonou o programa Mais Médicos , do governo federal, na semana passada, justificando que recebia mensalmente apenas R$ 900, além de pequena ajuda de custo, e não R$10 mil como fora divulgado pelo governo brasileiro.

Embora já esteja em Pacajá desde o último sábado, Greysi só começa a trabalhar depois que o Ministério da Saúde enviar para o município a documentação com o registro dela.

"Isso deve acontecer nos próximos dois dias, mas acredito que até quarta-feira as consultas médicas serão normalizadas no posto de saúde", informou o secretário de Saúde de Pacajá, Ronaldo Santos Júnior.

Ele negou que o atendimento às pessoas que procuram o posto tivesse sido suspenso depois que Ramona deixou a cidade. "O posto sempre funcionou, mesmo sem médico, porque o pessoal de enfermagem nunca deixou de trabalhar, fazendo curativos e acompanhando o tratamento dos pacientes". Santos Junior disse que Greyci já conheceu o local onde vai trabalhar e foi informada de que, em média, atenderá 30 pessoas diariamente.

Em Pacajá, os comentários pelas ruas da cidade de 43 mil habitantes são os ataques feitos da tribuna da Câmara dos Deputados, no final de semana, pelo deputado federal Zé Geraldo, do PT do Pará, que chamou Ramona de mulher que vivia "embriagada" e que, nesse estado, tentou "levar um estranho para seus aposentos". O deputado afirmou que Ramona não fazia falta em Pacajá e que aqueles que a acolheram em Brasília - referia-se ao deputado Ronaldo Caiado (DEM) - deveriam fazer uma "vaquinha" e mandá-la para "bem longe" do Pará.

"Ninguém na cidade nunca viu essa médica bêbada, isso é calúnia", declarou o vendedor Raimundo Carlos Souza. "O Zé Geraldo está denegrindo a imagem da doutora, que em pouco tempo conquistou a simpatia e a afeição dos moradores de Pacajá", acrescentou a agricultora Maria José Ferreira. O secretário Santos Júnior disse que preferia não comentar as afirmações do petista, argumentando que a conduta profissional de Ramona sempre foi "exemplar" durante o tempo em que ela atuou no município.

Acompanhe tudo sobre:Mais MédicosMédicosParáSaúde no BrasilSUS

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame