Brasil

Média de mortes pela covid no País ultrapassa 1,5 mil e bate recorde pelo 10º dia

De acordo com dados do consórcio de imprensa, o país tem 266.614 óbitos e 11.055.480 casos confirmados da doença

Coronavírus: também já são 47 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil (Ricardo Moraes/Reuters)

Coronavírus: também já são 47 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2021 às 06h45.

Última atualização em 9 de março de 2021 às 06h46.

O consórcio de veículos de imprensa divulgou um balanço nesta segunda-feira, 8, com os números da pandemia de covid-19 no Brasil, de acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde. O país tem 266.614 óbitos e 11.055.480 casos confirmados da doença.

O balanço, atualizado às 20 horas, mostra que no período de um dia foram registradas 1.114 vítimas e  36.923 testes reagentes para o coronavírus.

Os dados são compilados pelo consórcio de imprensa que reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.

A média móvel diária de mortes causadas pela covid-19 no Brasil bateu recorde pelo décimo dia seguido, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. Esse tipo de média leva em consideração dados dos últimos sete dias e ficou em 1.540 nesta segunda-feira, 8, com 1.114 novas mortes nas últimas 24 horas. Na última semana, 10.778 óbitos pela doença foram registrados no País, o maior número desde o início da pandemia.

Também já são 47 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil. 

Sequência de recordes na média móvel diária de óbitos:

Sábado, 27 de fevereiro: 1.180 (recorde)

Domingo, 28 de fevereiro: 1.208 (recorde)

Segunda-feira, 1º de março: 1.223 (recorde)

Terça-feira, 2 de março: 1.274 (recorde)

Quarta-feira, 3 de março: 1.332 (recorde)

Quinta-feira, 4 de março: 1.361 (recorde)

Sexta-feira, 5 de março: 1.423 (recorde)

Sábado, 6 de março: 1.455 (recorde)

Domingo, 7 de março: 1.497 (recorde)

Segunda-feira, 8 de março: 1.540 (recorde)

Em São Paulo, 121 óbitos foram registrados nesta segunda-feira. O Estado registrou o maior número de novas internações. Ao todo, foram 15.141 pacientes hospitalizados em leitos de enfermaria e UTI das redes pública e privada entre 28 de fevereiro e 6 de março. O número de mortes ficou em 113 no Rio Grande do Sul e em 102 na Bahia, Estados que lideraram hoje junto com São Paulo as estatísticas absolutas de letalidade.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse na manhã desta segunda-feira que a Pfizer antecipará o cronograma e entregará 14 milhões de doses de vacina contra a covid-19 até junho. O Estadão mostrou que a participação de Jair Bolsonaro (sem partido) na reunião com a Pfizer para a compra de vacinas já foi uma reação à movimentação dos governadores de organizarem um pacto nacional para fazerem o combate à pandemia do coronavírus.

Vacinação

A quantidade de pessoas vacinadas contra a covid-19 no Brasil chegou nesta segunda-feira, 8, a 8.497.929, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. O número representa 4,01% da população total do País. Nas últimas 24 horas, 277.109 pessoas receberam a primeira dose do imunizante.

Entre os 8,49 milhões de vacinados, 2.847.929 receberam a segunda dose da vacina. A população que já recebeu a imunização completa representa 1,34% do total dos habitantes brasileiros. Mais 129.544 receberam a dose de reforço nas últimas 24 horas, segundo dados fornecidos por 26 Estados.

Em São Paulo, 2,487 milhões de pessoas foram vacinadas, número que é de 666 mil em Minas e 648 mil no Rio de Janeiro, Estados que lideram as estatísticas absolutas de imunização. Proporcionalmente, o Amazonas é onde mais doses foram aplicadas: 7,31% da população local foi imunizada.

A vacinação de idosos de 75 e 76 anos contra a covid-19 no Estado de São Paulo começará na próxima segunda-feira, 15 de março, de acordo com anúncio feito pelo governador João Doria (PSDB) em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira, 8.

Para evitar longas filas de espera como as registradas em outros momentos da campanha, especialmente nas unidades drive-thru, o governo pediu para que a população evite ir aos postos de imunização na manhã do primeiro dia.

 

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