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Máscara contra covid-19 deixará de ser obrigatória no Rio

No início da semana, a prefeitura do Rio já havia ampliado a flexibilização na cidade

A capacidade de público em estádios de futebol na cidade foi ampliada 50% da lotação máxima. Boates e danceterias, no entanto seguem sem poder funcionar (Christian Adams/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de outubro de 2021 às 21h41.

Última atualização em 19 de outubro de 2021 às 21h44.

A prefeitura do Rio deverá autorizar a circulação de pessoas sem o uso de máscaras em locais abertos a partir da próxima terça-feira, 26. O motivo é o avanço da cobertura vacinal contra a covid-19 na cidade. Os números de internações e mortes pela doença seguem em queda.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, a prefeitura planeja que a reabertura da cidade se intensifique quando 65% da população carioca tiver o esquema vacinal completo (com duas doses ou dose única, dependendo o imunizante). Esse processo incluirá a liberação de circulação sem máscaras em locais abertos. Pelo ritmo da vacinação atual, a prefeitura estima que o índice será atingido no início da semana que vem.

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No início da semana, a prefeitura do Rio já havia ampliado a flexibilização na cidade. Um decreto publicado pelo prefeito Eduardo Paes (PSD) na segunda-feira autorizou que cinemas, teatros, shoppings, centros comerciais, museus e outros locais de eventos passassem a funcionar com 100% de sua capacidade.

A capacidade de público em estádios de futebol na cidade foi ampliada 50% da lotação máxima. Boates e danceterias, no entanto seguem sem poder funcionar.

Especialistas ouvidos pelo Estadão apontam que o fim do uso obrigatório de máscaras é uma questão que deve considerar planejamento, dados sobre o avanço da pandemia e cautela dos gestores. A discussão ocorre em um momento em que já é possível ver uma parcela da população abdicando do uso da proteção facial nas ruas. A eficácia da máscara na proteção já foi comprovada em estudos.

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