Marta nega que tenha se afastado da campanha de Dilma
Prefeita da capital paulista entre 2000 e 2004, Marta é uma das mais importantes puxadoras de votos do PT em São Paulo
Da Redação
Publicado em 22 de outubro de 2014 às 19h43.
Brasília - A ministra da Cultura, Marta Suplicy , negou nesta quarta-feira que tenha se afastado da campanha da presidente Dilma Rousseff em São Paulo, Estado que deu ao candidato do PSDB, Aécio Neves, uma vantagem de mais de 4 milhões de votos sobre a petista no primeiro turno.
"Acho que você não está a par", disse Marta ao ser questionada pelo Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, sobre o tema.
"Porque eu fui na segunda (20) num evento muito forte, com artistas e intelectuais, onde me expressei, de todo coração, que a vitória do PT é a mais importante para o Brasil", disse, após participar de uma cerimônia de transferência para a União de um terreno em Brasília que abrigará o Museu Nacional da Memória Afrodescendente.
Marta foi prefeita da capital paulista entre 2000 e 2004 e é uma das mais importantes puxadoras de votos do PT em São Paulo.
Nesta eleição, no entanto, a ministra permaneceu a maior parte do tempo afastada da linha de frente da campanha e correligionários chegaram a cobrar dela mais empenho para ajudar Dilma a recuperar algum terreno no maior colégio eleitoral do País.
Perguntada se considerava ter responsabilidade no fraco desempenho do PT em São Paulo, já que o partido foi derrotado nas candidaturas majoritárias e perdeu cinco deputados federais, Marta respondeu: "quisera eu ser tão forte".
A ministra disse ainda que reassumirá sua vaga no Senado no ano que vem, qualquer que seja o resultado da eleição neste ano.
Antes do evento com intelectuais desta semana, o último ato de campanha de Dilma em São Paulo com a presença de Marta ocorreu no final de setembro, em uma carreata no Largo 13 de Maio, em Santo Amaro.
Na ocasião, a ex-prefeita e o presidente do PT, Rui Falcão, se desentenderam.
O dirigente pediu que ela descesse do carro em que estavam Dilma, o prefeito Fernando Haddad e os então candidatos do partido ao governo, Alexandre Padilha, e ao Senado, Eduardo Suplicy. Marta se negou a deixar o veículo.
Hoje, Marta disse que não se distanciou da campanha de Dilma. "Teve inda e vindas, participações não notificadas, não públicas, outras mais outras menos", justificou.
O mal-estar com Marta vinha de antes, quando Dilma chamou o ex-ministro Juca Ferreira para coordenar o programa de Cultura de seu comitê eleitoral. O gesto foi interpretado como uma nomeação de Ferreira para o ministério em eventual segundo mandato.
Surgiram rumores no partido de que Marta teria ficado fora da coordenação da campanha porque a ministra ficou conhecida como uma das principais expoentes do movimento "Volta Lula" dentro do PT.
A ex-prefeita de São Paulo alegou que não houve qualquer desconforto com a indicação de Juca para a campanha. "Eu não me afastei da campanha e quando o Juca foi nomeado para ser o coordenador da campanha eu o parabenizei", disse.
"Estou trabalhando no Ministério da Cultura e quando entrei me planejei. Eu tinha dois anos para deixar uma marca deste governo e foi para isso que eu me dediquei".
Brasília - A ministra da Cultura, Marta Suplicy , negou nesta quarta-feira que tenha se afastado da campanha da presidente Dilma Rousseff em São Paulo, Estado que deu ao candidato do PSDB, Aécio Neves, uma vantagem de mais de 4 milhões de votos sobre a petista no primeiro turno.
"Acho que você não está a par", disse Marta ao ser questionada pelo Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, sobre o tema.
"Porque eu fui na segunda (20) num evento muito forte, com artistas e intelectuais, onde me expressei, de todo coração, que a vitória do PT é a mais importante para o Brasil", disse, após participar de uma cerimônia de transferência para a União de um terreno em Brasília que abrigará o Museu Nacional da Memória Afrodescendente.
Marta foi prefeita da capital paulista entre 2000 e 2004 e é uma das mais importantes puxadoras de votos do PT em São Paulo.
Nesta eleição, no entanto, a ministra permaneceu a maior parte do tempo afastada da linha de frente da campanha e correligionários chegaram a cobrar dela mais empenho para ajudar Dilma a recuperar algum terreno no maior colégio eleitoral do País.
Perguntada se considerava ter responsabilidade no fraco desempenho do PT em São Paulo, já que o partido foi derrotado nas candidaturas majoritárias e perdeu cinco deputados federais, Marta respondeu: "quisera eu ser tão forte".
A ministra disse ainda que reassumirá sua vaga no Senado no ano que vem, qualquer que seja o resultado da eleição neste ano.
Antes do evento com intelectuais desta semana, o último ato de campanha de Dilma em São Paulo com a presença de Marta ocorreu no final de setembro, em uma carreata no Largo 13 de Maio, em Santo Amaro.
Na ocasião, a ex-prefeita e o presidente do PT, Rui Falcão, se desentenderam.
O dirigente pediu que ela descesse do carro em que estavam Dilma, o prefeito Fernando Haddad e os então candidatos do partido ao governo, Alexandre Padilha, e ao Senado, Eduardo Suplicy. Marta se negou a deixar o veículo.
Hoje, Marta disse que não se distanciou da campanha de Dilma. "Teve inda e vindas, participações não notificadas, não públicas, outras mais outras menos", justificou.
O mal-estar com Marta vinha de antes, quando Dilma chamou o ex-ministro Juca Ferreira para coordenar o programa de Cultura de seu comitê eleitoral. O gesto foi interpretado como uma nomeação de Ferreira para o ministério em eventual segundo mandato.
Surgiram rumores no partido de que Marta teria ficado fora da coordenação da campanha porque a ministra ficou conhecida como uma das principais expoentes do movimento "Volta Lula" dentro do PT.
A ex-prefeita de São Paulo alegou que não houve qualquer desconforto com a indicação de Juca para a campanha. "Eu não me afastei da campanha e quando o Juca foi nomeado para ser o coordenador da campanha eu o parabenizei", disse.
"Estou trabalhando no Ministério da Cultura e quando entrei me planejei. Eu tinha dois anos para deixar uma marca deste governo e foi para isso que eu me dediquei".