Brasil

Marinha retira parte de grades da Orla após conversa com Crivella

Segundo a assessoria do prefeito eleito, Crivella entrou em contato ontem com o Almirante e fez um apelo para que a área da Orla Conde fosse liberada

Orla: o Largo da Candelária foi revitalizado e aberto ao público após 250 anos fechado para uso exclusivo da Marinha (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Orla: o Largo da Candelária foi revitalizado e aberto ao público após 250 anos fechado para uso exclusivo da Marinha (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 21 de dezembro de 2016 às 16h11.

Após conversa com o futuro prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, o comandante da Marinha do Brasil, Almirante Leal Ferreira, retirou hoje (21) parte do gradeamento do corredor de 3,5 quilômetros da Orla Conde, entre a Candelária, centro da cidade, e a zona portuária.

Segundo a assessoria do prefeito eleito, Crivella entrou em contato ontem com o Almirante e fez um apelo para que a área da Orla Conde fosse liberada pelo 1º Distrito Naval.

O Largo da Candelária foi revitalizado e aberto ao público após 250 anos fechado para uso exclusivo da Marinha, em acordo assinado com a atual gestão da prefeitura do Rio, que prevê ainda a construção de um novo restaurante, cercamento em estilo colonial da área militar, estacionamento subterrâneo, entre outras benfeitorias.

O 1º Distrito Naval informou que foi acordado com Crivella a retirada do gradil que circunda a área prevista para a localização do estacionamento pertencente à Marinha.

Entretanto, será mantido o gradil junto ao perímetro da orla de forma a proporcionar maior segurança, evitando acidentes.

As grades haviam sido fixadas há três semanas pela Marinha, impedindo o acesso público. O espaço foi inaugurado em 5 de agosto, como parte da Orla Conde.

Após 250 anos fechado para uso exclusivo da Marinha, o espaço foi revitalizado e aberto ao público em agosto, por meio e em acordo assinado entre Marinha e prefeitura do Rio em 2014.

Os pedestres reclamaram das grades. "É uma parte tão bonita da cidade para restringirem o acesso, ainda mais nesse horário de verão que o pessoal sai do trabalho e passeia por ali", disse a analista financeira Paloa Macedo, que costuma ir ao local para lazer.

Acompanhe tudo sobre:Marcelo CrivellaMarinhaRio de Janeiro

Mais de Brasil

Mais de 600 mil imóveis estão sem luz em SP após chuva intensa

Ao lado de Galípolo, Lula diz que não haverá interferência do governo no Banco Central

Prefeito de BH, Fuad Noman vai para a UTI após apresentar sangramento intestinal secundário

Veja os melhores horários para viajar no Natal em SP, segundo estimativas da Artesp