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Marina venceria 2º turno, mas cai vantagem sobre Dilma

Pesquisa da CNT mostra que Marina Silva venceria as eleições no segundo turno, mas vantagem dela sobre a presidente Dilma Rousseff caiu


	Montagem com as candidatas à presidência Marina Silva e Dilma Rousseff
 (EXAME.com)

Montagem com as candidatas à presidência Marina Silva e Dilma Rousseff (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2014 às 10h10.

Brasília - A candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva, venceria as eleições de outubro em segundo turno com 45,5% dos votos, frente a 42,7% da atual presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, conforme pesquisa divulgada nesta terça-feira pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

O levantamento, feito pelo instituto MDA a pedido da CNT, aponta vitória de Dilma no primeiro turno, que será realizado no próximo dia 5 de outubro, com 38,1% dos votos, contra 33,5% de Marina e 14,7% do candidato do PSDB, Aécio Neves.

As projeções mostram uma clara polarização entre as duas candidatas, com ligeira redução da vantagem de Marina em segundo turno, assim como mostraram os resultados de outras pesquisas divulgadas nos últimos dias.

Em relação ao último levantamento do MDA, publicado há 15 dias, Marina tinha 43,7% das intenções de voto em um eventual segundo turno, frente a 37,8% da candidata petista, que cresceu cinco pontos percentuais no período.

As duas candidatas melhoraram seus desempenhos no primeiro turno na comparação com a pesquisa anterior. Dilma subiu quatro pontos percentuais, comportamento semelhante ao registrado pela concorrente do PSB, que obteve 28,2 na última consulta. Já Aécio caiu de 16% para 14,7%.

A pesquisa CNT/MDA também perguntou aos eleitores quem ganhará a eleição, independemente de seu voto, e 49% afirmaram que a atual presidente conseguirá se reeleger. Apenas 34,9% citaram Marina.

A ambientalista se tornou candidata após a morte do então candidato e presidente do PSB, Eduardo Campos, em um acidente aéreo no último dia 13 de agosto. Na época, o ex-governador de Pernambuco não ultrapassava a casa dos 10% de inteções de voto.

Desde a mudança, Marina promoveu uma reviravolta nas pequisas e se lançou como a única candidata com chances reais de derrotar Dilma, que até a morte de Campos era clara favorita à reeleição.

Segundo o MDA, a pesquisa tem margem de erro de 2,2 pontos pontos percentuais e foi realizada entre 5 e 7 de setembro. Foram entrevistados 2.002 eleitores de 137 cidades de todas as regiões do país.

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