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Marina Silva retira apoio ao casamento gay de seu programa

Nota divulgada pela campanha de Marina diz que o texto não retratava com fidelidade os resultados do processo de discussão sobre o tema


	Bandeira com arco-íris: Programa diz que compromisso com a defesa dos direitos civis dos homossexuais permanece
 (Mario Tama/Getty Images/AFP)

Bandeira com arco-íris: Programa diz que compromisso com a defesa dos direitos civis dos homossexuais permanece (Mario Tama/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2014 às 16h02.

Brasília - O comando de campanha de Marina Silva informou neste sábado que os parágrafos que manifestavam seu apoio ao casamento homossexual foram retirados do programa de governo.

O programa do governo do Partido Socialista Brasileiro (PSB), apresentado em um ato realizado em São Paulo, incluía em um de seus parágrafos apoio ao 'casamento civil igualitário' e à aprovação de leis que garantam esse direito.

No entanto, segundo uma nota divulgada hoje pelos responsáveis de sua campanha, o texto 'não retratava com fidelidade os resultados do processo de discussão sobre esse tema na formulação do programa de governo'.

No lugar dos parágrafos suprimidos, foi acrescentado um no qual se afirma que 'permanece intocável o compromisso irrestrito' da candidata 'com a defesa dos direitos civis' dos homossexuais e 'com a promoção de ações que eduquem à população para a convivência respeitosa com as diferenças'.

Até o momento, não existe nenhuma lei sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, embora os registros civis, em função de uma decisão judicial adotada em meados de 2013, sejam permitidos.

Marina Silva, que segue a religião evangélica, contrária à homossexualidade, se tornou candidata do PSB às eleições do próximo dia 5 de outubro após a morte de Eduardo Campos, vítima de um acidente no dia 13 de agosto.

De acordo com as últimas pesquisas apresentadas, apesar da recente oficialização como candidata, Marina Silva aparece como a favorita para derrotar a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff, em um eventual segundo turno que seria realizado no dia 26 de outubro. EFE

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