Marina Silva filia-se ao PSB e aceita ser vice de Campos
Marina Silva comunicou oficialmente, nesta tarde, sua filiação ao PSB de Eduardo Campos e pode ser candidata a vice-presidente em 2014
Maurício Grego
Publicado em 5 de outubro de 2013 às 17h09.
São Paulo -- Numa decisão surpreendente, Marina Silva decidiu filiar-se ao PSB de Eduardo Campos e aceitou disputar a vice-presidência em 2014 na chapa do governador de Pernambuco. A decisão, comunicada oficialmente nesta tarde, irritou o PPS, de Roberto Freire, que também vinha negociando com Marina, e, segundo relatos, surpreendeu até ao próprio Campos.
Segundo o jornal O Globo a decisão foi comunicada aos seguidores de Marina numa reunião que terminou em lágrimas às 4h30 da madrugada. A ex-senadora disse que o sonho de ser presidente da República teria de ser adiado após a negação do registro da Rede Sustentabilidade como partido político.
Marina disse, também, que sua posição era inegociável e que ela já havia informado Eduardo Campos disso. Segundo o relato do jornal, Marina ligou para Campos e disse: “Eduardo, você está preparado para ser presidente do Brasil? Eu vou ser sua vice e estou indo para o PSB”. Várias pessoas teriam tentado, inutilmente, fazê-la mudar de ideia.
Muitos veem, na atitude da ex-senadora, forte ressentimento em relação ao PT, que teria trabalhado para dificultar o registro de seu partido, a Rede Sustentabilidade.
O jornal O Estado de S. Paulo diz que o acordo entre Marina e Campos prevê que o PSB vai oferecer abrigo transitório aos políticos da Rede. Eles poderão se candidatar a cargos pelo PSB mas não serão questionados se resolverem sair dele quando Marina viabilizar seu próprio partido.
O maior beneficiado com a manobra de Marina é Eduardo Campos. A ex-senadora é a segunda pré-candidata com mais intenções de voto, avaliadas em mais de 20% do eleitorado. Só fica atrás da presidente Dilma Rousseff. Com ela como vice, Campos, que tem cerca de 5% das intenções, ganha um reforço considerável em sua candidatura.
Para os outros candidatos, a decisão de Marina não é boa. Aécio Neves , do PSDB, parece ser o maior prejudicado, já que terá de dividir votos do eleitorado oposicionista com Campos e Marina.
São Paulo -- Numa decisão surpreendente, Marina Silva decidiu filiar-se ao PSB de Eduardo Campos e aceitou disputar a vice-presidência em 2014 na chapa do governador de Pernambuco. A decisão, comunicada oficialmente nesta tarde, irritou o PPS, de Roberto Freire, que também vinha negociando com Marina, e, segundo relatos, surpreendeu até ao próprio Campos.
Segundo o jornal O Globo a decisão foi comunicada aos seguidores de Marina numa reunião que terminou em lágrimas às 4h30 da madrugada. A ex-senadora disse que o sonho de ser presidente da República teria de ser adiado após a negação do registro da Rede Sustentabilidade como partido político.
Marina disse, também, que sua posição era inegociável e que ela já havia informado Eduardo Campos disso. Segundo o relato do jornal, Marina ligou para Campos e disse: “Eduardo, você está preparado para ser presidente do Brasil? Eu vou ser sua vice e estou indo para o PSB”. Várias pessoas teriam tentado, inutilmente, fazê-la mudar de ideia.
Muitos veem, na atitude da ex-senadora, forte ressentimento em relação ao PT, que teria trabalhado para dificultar o registro de seu partido, a Rede Sustentabilidade.
O jornal O Estado de S. Paulo diz que o acordo entre Marina e Campos prevê que o PSB vai oferecer abrigo transitório aos políticos da Rede. Eles poderão se candidatar a cargos pelo PSB mas não serão questionados se resolverem sair dele quando Marina viabilizar seu próprio partido.
O maior beneficiado com a manobra de Marina é Eduardo Campos. A ex-senadora é a segunda pré-candidata com mais intenções de voto, avaliadas em mais de 20% do eleitorado. Só fica atrás da presidente Dilma Rousseff. Com ela como vice, Campos, que tem cerca de 5% das intenções, ganha um reforço considerável em sua candidatura.
Para os outros candidatos, a decisão de Marina não é boa. Aécio Neves , do PSDB, parece ser o maior prejudicado, já que terá de dividir votos do eleitorado oposicionista com Campos e Marina.