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Marina é uma das mulheres mais influentes de 2014, diz FT

Jornal destaca que da pobreza e analfabetismo, Marina subiu para se tornar uma política visionária e candidata duas vezes à presidência da República


	Marina: FT ressalta que ela deixou o ministério do meio ambiente em 2008, quando percebeu que Lula estava reduzindo sua autoridade
 (Vagner Campos/MSILVA Online)

Marina: FT ressalta que ela deixou o ministério do meio ambiente em 2008, quando percebeu que Lula estava reduzindo sua autoridade (Vagner Campos/MSILVA Online)

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2014 às 14h16.

São Paulo - Marina Silva é uma das "Women of 2014" da revista semanal FT Magazine, do jornal britânico Financial Times. A lista, segundo o site da publicação, destaca as mulheres que deixaram a sua marca como líderes, ativistas e lutadoras em um ano que "abalou" o mundo.

Marina aparece como a mulher mais influente na política neste ano. Jornal destaca que da pobreza e analfabetismo, Marina subiu para se tornar uma política visionária e candidata duas vezes à presidência da República.

O jornal destaca que a trajetória de Marina Silva reflete a história do Brasil desde de 1950, quando milhões de pessoas saíram da pobreza para a cidade. "Uma seringueira analfabeta, que trabalhou na Amazônia até os 16 anos, e se tornou senadora, ministra do meio ambiente e candidata à presidência duas vezes", destacou a publicação.

Além de destacar sua carreira acadêmica, o Financial Times pontua que Marina apoiou o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva e deixou o ministério do meio ambiente em 2008, quando percebeu que Lula estava reduzindo sua autoridade.

O jornal britânico destacou uma declaração sua na época: "Eles são reféns dos elementos mais atrasados do Congresso, aqueles que tem a visão de crescimento da produção com a expansão da área da agricultura, não por meio de ganhos de produtividade com a tecnologia, formação e inovação."

Marina Silva aparece ao lado de nomes influentes, como Laura Poitras, jornalista que divulgou as informações da Agência de Segurança Nacional americana, NSA; da ativista pelo clima Naomi Klein; de Ana Botín, presidente do Banco Santander; Joanne Liu, líder da ONG Médicos Sem Fronteiras e ativista contra o Ebola; e Arundhati Bhattacharya, a primeira mulher a comandar o State Bank of India. 

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