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Marina é a que mais ganha votos de indecisos, diz CNT/MDA

Entre eleitores indecisos, Marina Silva (PSB) tem 28,8% das intenções de voto contra os 22% conquistados por Dilma Rousseff (PT), segundo levantamento


	Marina Silva e Aécio Neves durante o primeiro debate presidencial na TV
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Marina Silva e Aécio Neves durante o primeiro debate presidencial na TV (Paulo Whitaker/Reuters)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 27 de agosto de 2014 às 12h19.

São Paulo - Marina Silva é  hoje a candidata com mais chances de conquistar o voto dos eleitores indecisos. Pelo menos é o que mostra pesquisa do instituto MDA, encomendado pela Confederação Nacional do Transporte,  divulgada hoje. 

Neste grupo, a candidata do PSB tem 28,8% das intenções de voto contra os 22% conquistados por Dilma Rousseff (PT). O outro adversário que luta por um lugar melhor no pódio, Aécio Neves (PSDB), é uma escolha possível para apenas 20% dos eleitores indecisos, segundo o levantamento da CNT/MDA.

Na pesquisa de intenção de voto espontânea, Dilma aparece em primeiro com 26,4% das intenções de voto. Depois, vem Marina com 18,5% contra os 11,3% destinados para Aécio. Enquanto o  Pastor Everaldo (PSC) abocanha 0,4% das intenções. 

Em um eventual segundo turno com Dilma, Marina venceria o pleito com 43,7% das intenções de voto contra 37,8% da candidata petista. Contra Aécio, o cenário se repete e a ex-senadora fecharia as eleições com 48,2% dos votos, segundo a pesquisa. 

Se Dilma e Aécio fossem para o segundo turno, a petista, então, seria reeleita com 43% das intenções de voto. 

Entre os eleitores questionados, Aécio também é o menos conhecido dos três principais candidatos. Ao todo, 8,8% dos entrevistados afirmaram não saber quem ele é. Marina é desconhecida por 3% do total. 

Dos três, a candidata do PSB é a que apresenta a menor taxa de rejeição. Segundo o levantamento, 29,3% dos eleitores não votariam nela de maneira alguma. Já 45,5% e 40,4% não votariam em Dilma e Aécio respectivamente. 

Efeito Campos

A morte de Eduardo Campos em 13 de agosto pode influenciar as decisões de voto, segundo 78,2% dos eleitores entrevistados. Para 64% deles, a transferência de votos do candidato falecido para Marina é dada como certa. 

Na última rodada da pesquisa da CNT/MDA, Campos, de quem Marina era vice, aparecia com 3,5% das intenções de votos.

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