Marin recebe proposta para trabalhar em prisão suíça
O brasileiro pode atuar em um setor de etiquetagem, em um de preencher endereços em pacotes para os serviços de correio e até mesmo ser ajudante de cozinheiro
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2015 às 14h55.
Zurique - A administração da prisão onde José Maria Marin está preso na Suíça desde o fim de maio ofereceu aos dirigentes de futebol um trabalho para ajudar a passar o tempo.
O brasileiro pode atuar em um setor de etiquetagem, em um de preencher endereços em pacotes para os serviços de correio e até mesmo ser ajudante de cozinheiro. Por dia, o ex-presidente da CBF receberia até R$ 60 pelos trabalhos prestados.
Nem a administração nem os advogados confirmaram se Marin aceitou a oferta de emprego. Mas a proposta foi feita a todos os seis dirigentes de futebol detidos no país e que aguardam uma decisão sobre a eventual extradição aos Estados Unidos.
Preso desde o dia 27 de maio, o brasileiro se recusou a ser enviado de forma voluntária para os Estados Unidos, onde é acusado de corrupção e pode pegar 20 anos de prisão.
Entre as acusações está a de ter recebido pelo menos US$ 3 milhões por edição da Copa América, até 2019, além de mais de R$ 2 milhões por edição da Copa do Brasil, dinheiro que seria compartilhado com Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira.
Como o processo sobre a extradição pode ser longo, a administração carcerária suíça decidiu oferecer alternativas aos prisioneiros. Pelas regras, ele passam 23 horas do dia dentro da cela e apenas uma fora.
Aceitar um emprego de etiquetagem, por exemplo, significaria para Marin que poderia sair do pequeno espaço de que dispõe por mais tempo. O trabalho, porém, seria feito dentro da própria prisão.
Na sua cela, Marin tem uma televisão e pode ler livros da biblioteca do local. Mas não tem nem celular nem internet.
Em agosto, a Suíça deve anunciar a sua primeira decisão sobre Marin. Caso a opção seja pela extradição, o brasileiro pode recorrer ainda a duas instâncias, o que atrasaria uma definição até o fim do ano. Seus advogados revelaram em maio que vão recorrer até onde for possível para tentar evitar a extradição.
Nos Estados Unidos , a esperança é de que Marin aceite colaborar nas investigações, o que reduziria bem sua pena. Para isso, porém, teria de revelar como o esquema funcionava.
Zurique - A administração da prisão onde José Maria Marin está preso na Suíça desde o fim de maio ofereceu aos dirigentes de futebol um trabalho para ajudar a passar o tempo.
O brasileiro pode atuar em um setor de etiquetagem, em um de preencher endereços em pacotes para os serviços de correio e até mesmo ser ajudante de cozinheiro. Por dia, o ex-presidente da CBF receberia até R$ 60 pelos trabalhos prestados.
Nem a administração nem os advogados confirmaram se Marin aceitou a oferta de emprego. Mas a proposta foi feita a todos os seis dirigentes de futebol detidos no país e que aguardam uma decisão sobre a eventual extradição aos Estados Unidos.
Preso desde o dia 27 de maio, o brasileiro se recusou a ser enviado de forma voluntária para os Estados Unidos, onde é acusado de corrupção e pode pegar 20 anos de prisão.
Entre as acusações está a de ter recebido pelo menos US$ 3 milhões por edição da Copa América, até 2019, além de mais de R$ 2 milhões por edição da Copa do Brasil, dinheiro que seria compartilhado com Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira.
Como o processo sobre a extradição pode ser longo, a administração carcerária suíça decidiu oferecer alternativas aos prisioneiros. Pelas regras, ele passam 23 horas do dia dentro da cela e apenas uma fora.
Aceitar um emprego de etiquetagem, por exemplo, significaria para Marin que poderia sair do pequeno espaço de que dispõe por mais tempo. O trabalho, porém, seria feito dentro da própria prisão.
Na sua cela, Marin tem uma televisão e pode ler livros da biblioteca do local. Mas não tem nem celular nem internet.
Em agosto, a Suíça deve anunciar a sua primeira decisão sobre Marin. Caso a opção seja pela extradição, o brasileiro pode recorrer ainda a duas instâncias, o que atrasaria uma definição até o fim do ano. Seus advogados revelaram em maio que vão recorrer até onde for possível para tentar evitar a extradição.
Nos Estados Unidos , a esperança é de que Marin aceite colaborar nas investigações, o que reduziria bem sua pena. Para isso, porém, teria de revelar como o esquema funcionava.