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Marin afirma que campanha eleitoral na CBF é "intriga"

O dirigente afirmou que nesse momento a sua preocupação é dar tranquilidade para que Luiz Felipe Scolari conquiste a Copa do Mundo de 2014


	"Existe um calendário, que está sendo cumprido. Nós não vamos nos omitir. Haverá uma sucessão natural, tranquila", disse Marin
 (Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação)

"Existe um calendário, que está sendo cumprido. Nós não vamos nos omitir. Haverá uma sucessão natural, tranquila", disse Marin (Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2013 às 21h57.

São Paulo - O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, classificou como "especulação e intrigas" a movimentação de clubes e federações para a sua sucessão - a eleição está marcada abril de 2014, mas o eleito só assumirá o cargo no primeiro semestre de 2015.

Os nomes mais cotados para disputar o pleito são os do presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo Del Nero, e do ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez.

"Existe um calendário, que está sendo cumprido. Nós não vamos nos omitir. Haverá uma sucessão natural, tranquila", disse José Maria Marin. "Sobre especulação e intrigas, eu não tenho tempo para isso".

O dirigente afirmou que nesse momento a sua preocupação é dar tranquilidade para que Luiz Felipe Scolari conquiste a Copa do Mundo de 2014 e que o ambiente político não interfira na seleção.

"Os processos eleitorais na Federação Paulista e na CBF vão ser conduzidos de forma natural e sem perturbar o nosso principal objetivo que é conquistar a Copa do Mundo. A prioridade é dedicarmos todo o nosso trabalho e a nossa atenção à Copa do Mundo no nosso país", disse.

O presidente da CBF voltou a dizer que nem mesmo um eventual fracasso na Copa das Confederações, no próximo mês, provocaria mudanças no comando da seleção brasileira.

"É claro que queremos ganhar essa Copa das Confederações, mas como não estamos participando das Eliminatórias, a competição vai servir para entrosar mais a seleção brasileira. Se por ventura nós não conseguirmos conquistar a Copa das Confederações, em nada vai alternar o trabalho do Felipão", afirmou.


José Maria Marin também garantiu que não trabalhará contra nenhum candidato opositor. "Todo cidadão que tiver a justa pretensão de se candidatar é legítimo. Considero isso perfeitamente normal. Nós vivemos em um país democrático e eu sou um democrata. Não quero entrar na discussão de nomes ou possibilidades".

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