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Marco Aurélio teme que mensalão no STF não termine neste ano

Marco Aurélio pediu racionalização dos trabalhos da Corte e que a palavra seja passada aos demais ministros após os votos do relator

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2012 às 22h56.

São Paulo - O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), expressou nesta sexta-feira preocupação de que o julgamento da ação penal sobre o chamado mensalão não termine neste ano.

Marco Aurélio pediu racionalização dos trabalhos da Corte e que a palavra seja passada aos demais ministros após os votos do relator, Joaquim Barbosa, e do revisor, Ricardo Lewandowski, sobre o primeiro item da denúncia analisado pelos magistrados.

Lewandowski concluiu na quinta-feira seu voto sobre o capítulo da denúncia que trata sobre o suposto desvio de recursos do Banco do Brasil e da Câmara dos Deputados.

Ele divergiu do relator ao absolver os quatro réus acusados de desviar recursos da Câmara, entre eles o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) e o empresário Marcos Valério, acusado de ser o operador do suposto esquema.

Ao término do voto do revisor, Barbosa disse que começaria a sessão de segunda-feira pedindo a palavra para rebater os pontos levantados pelo colega, que pediu então que também tivesse a palavra para contrapor o relator.

"Pelo visto as discussões tomarão um tempo substancial. Elas se mostram praticamente sem baliza. Precisamos, como eu disse, racionalizar os trabalhos e deixar que os demais integrantes se pronunciem. Vence, num colegiado... a maioria", disse Marco Aurélio a jornalistas.

"Já receio que ele (o julgamento) não termine até o final do ano." O ministro comentou sobre o voto divergente de Lewandowski e sobre uma possível disputa entre o relator e o revisor do processo.

"Se eu pudesse dar um peso maior a um pronunciamento no Supremo, daria àquele formalizado por maioria de votos, não a uma só voz. Mesmo porque, já dizia Nelson Rodrigues, toda unanimidade é burra", disse.

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São Paulo - O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), expressou nesta sexta-feira preocupação de que o julgamento da ação penal sobre o chamado mensalão não termine neste ano.

Marco Aurélio pediu racionalização dos trabalhos da Corte e que a palavra seja passada aos demais ministros após os votos do relator, Joaquim Barbosa, e do revisor, Ricardo Lewandowski, sobre o primeiro item da denúncia analisado pelos magistrados.

Lewandowski concluiu na quinta-feira seu voto sobre o capítulo da denúncia que trata sobre o suposto desvio de recursos do Banco do Brasil e da Câmara dos Deputados.

Ele divergiu do relator ao absolver os quatro réus acusados de desviar recursos da Câmara, entre eles o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) e o empresário Marcos Valério, acusado de ser o operador do suposto esquema.

Ao término do voto do revisor, Barbosa disse que começaria a sessão de segunda-feira pedindo a palavra para rebater os pontos levantados pelo colega, que pediu então que também tivesse a palavra para contrapor o relator.

"Pelo visto as discussões tomarão um tempo substancial. Elas se mostram praticamente sem baliza. Precisamos, como eu disse, racionalizar os trabalhos e deixar que os demais integrantes se pronunciem. Vence, num colegiado... a maioria", disse Marco Aurélio a jornalistas.

"Já receio que ele (o julgamento) não termine até o final do ano." O ministro comentou sobre o voto divergente de Lewandowski e sobre uma possível disputa entre o relator e o revisor do processo.

"Se eu pudesse dar um peso maior a um pronunciamento no Supremo, daria àquele formalizado por maioria de votos, não a uma só voz. Mesmo porque, já dizia Nelson Rodrigues, toda unanimidade é burra", disse.

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