Marcelo Calero critica gestão anterior do MinC
"Na tentativa desesperada de construir uma narrativa política, o pessoal raivoso insiste na tese estapafúrdia do "desmonte" do MinC", escreveu
Da Redação
Publicado em 27 de julho de 2016 às 11h11.
São Paulo - Um dia depois das 81 demissões no Ministério da Cultura , o ministro Marcelo Calero voltou ao Facebook para se manifestar sobre o assunto.
"Na tentativa desesperada de construir uma narrativa política, o pessoal raivoso insiste na tese estapafúrdia do "desmonte" do MinC", escreveu, em sua página oficial, nesta quarta-feira, 27.
O ministro tinha uma entrevista coletiva marcada para hoje no Rio, para falar da programação artística da Olimpíada, mas ela foi adiada para a sexta-feira, 29. Calero também se referiu à gestão anterior como "irresponsável e incompetente".
Nesta terça-feira, 26, o MinC demitiu 81 funcionários ligados a diversas diretorias e instituições importantes de sua estrutura.
As exonerações geraram críticas entre representantes do setor, que demonstrou forte resistência ao governo do presidente em exercício, Michel Temer.
De acordo com o ministério, as demissões fazem parte da "reestruturação da pasta e do plano de valorização dos servidores de carreira" e atendem a "uma demanda da sociedade civil por uma gestão republicana", na qual os servidores concursados ocupariam os cargos de chefia.
Oswaldo Massaini Filho foi confirmado como novo coordenador-geral da Cinemateca (ele não é servidor de carreira).
Calero ainda disse nas redes, nesta quarta-feira: "Desmonte, para mim, é uma gestão irresponsável e incompetente, que para além de preencher mais da metade dos cargos de confiança por apadrinhados políticos, permite que o orçamento do Ministério seja reduzido a míseros 400 milhões de reais - o menor da Esplanada - e deixa como legado uma dívida de mais de 1 bilhão de reais, incluindo inúmeros editais e fornecedores não pagos. Isso é desmonte."
Juca Ferreira, ex-ministro da Cultura na gestão Dilma, afirmou na terça-feira, 26, que as demissões comprometem a "capacidade de funcionamento" do ministério.
"É uma tentativa malandra de cativar os funcionários de carreira com essa decisão superficial", afirmou Ferreira, que classificou como uma "canalhice" a crítica do ministro ao que chamou de "aparelhamento" do MinC.
"O senhor Calero não está preparado para ser ministro da Cultura. Ele não sabe para onde o vento sopra. Vai fazer o que mandarem ele fazer", criticou Ferreira, também por meio das redes sociais.
São Paulo - Um dia depois das 81 demissões no Ministério da Cultura , o ministro Marcelo Calero voltou ao Facebook para se manifestar sobre o assunto.
"Na tentativa desesperada de construir uma narrativa política, o pessoal raivoso insiste na tese estapafúrdia do "desmonte" do MinC", escreveu, em sua página oficial, nesta quarta-feira, 27.
O ministro tinha uma entrevista coletiva marcada para hoje no Rio, para falar da programação artística da Olimpíada, mas ela foi adiada para a sexta-feira, 29. Calero também se referiu à gestão anterior como "irresponsável e incompetente".
Nesta terça-feira, 26, o MinC demitiu 81 funcionários ligados a diversas diretorias e instituições importantes de sua estrutura.
As exonerações geraram críticas entre representantes do setor, que demonstrou forte resistência ao governo do presidente em exercício, Michel Temer.
De acordo com o ministério, as demissões fazem parte da "reestruturação da pasta e do plano de valorização dos servidores de carreira" e atendem a "uma demanda da sociedade civil por uma gestão republicana", na qual os servidores concursados ocupariam os cargos de chefia.
Oswaldo Massaini Filho foi confirmado como novo coordenador-geral da Cinemateca (ele não é servidor de carreira).
Calero ainda disse nas redes, nesta quarta-feira: "Desmonte, para mim, é uma gestão irresponsável e incompetente, que para além de preencher mais da metade dos cargos de confiança por apadrinhados políticos, permite que o orçamento do Ministério seja reduzido a míseros 400 milhões de reais - o menor da Esplanada - e deixa como legado uma dívida de mais de 1 bilhão de reais, incluindo inúmeros editais e fornecedores não pagos. Isso é desmonte."
Juca Ferreira, ex-ministro da Cultura na gestão Dilma, afirmou na terça-feira, 26, que as demissões comprometem a "capacidade de funcionamento" do ministério.
"É uma tentativa malandra de cativar os funcionários de carreira com essa decisão superficial", afirmou Ferreira, que classificou como uma "canalhice" a crítica do ministro ao que chamou de "aparelhamento" do MinC.
"O senhor Calero não está preparado para ser ministro da Cultura. Ele não sabe para onde o vento sopra. Vai fazer o que mandarem ele fazer", criticou Ferreira, também por meio das redes sociais.