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Marca do PT é uma denúncia por semana, diz Aécio Neves

Candidato do PSDB usou o escândalo na Petrobras para atacar a rival Dilma Rousseff. "Dilma não tem condições morais para governar o país", disse o tucano


	Aécio Neves: o ataque do tucano foi em cima de repercussão de reportagem da revista Veja
 (Igo Estrela/Coligação Muda Brasil)

Aécio Neves: o ataque do tucano foi em cima de repercussão de reportagem da revista Veja (Igo Estrela/Coligação Muda Brasil)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2014 às 21h46.

Belo Horizonte - Candidato do PSDB à presidência da República, o senador Aécio Neves (PSDB) explorou neste sábado, 13, os escândalos na Petrobras e atacou duramente a presidente Dilma Rousseff (PT).

Ao lado de aliados, Aécio declarou, em entrevista antes de participar de uma grande carreata pelas ruas de BH, que a presidente Dilma não tem condições morais para governar o país em um eventual segundo mandato.

De acordo com o tucano, corrupção é a marca do governo Dilma.

"O governo da presidente Dilma perdeu as condições, perdeu autoridade até moral de pleitear um segundo mandato. A marca do governo do PT é essa: uma denúncia por semana. E cada uma mais grave do que a outra. O Brasil não merece viver com sustos como esse. Nós temos de resgatar o padrão ético na presidência da República. Nós temos de resgatar a capacidade do estado oferecer serviços de melhor qualidade", criticou.

Segundo Aécio, o governo brasileiro não pode ser alvo permanente de ataques e denúncias em razão de "tantos mal feitos". "Aliás, acho que essa expressão, aí já há um equívoco semântico, porque malfeito é muito pouco para a gravidade daquilo que estamos assistindo acontecer na máquina estatal", ironizou.

O ataque do tucano foi em cima de repercussão de reportagem da revista Veja, que neste fim de semana divulgou que o PT teria desembolsado R$ 6 milhões para evitar que o nome de integrantes da cúpula do partido não fosse envolvido no escândalo da Petrobras.

De acordo com a revista, a legenda estaria sendo chantageada por criminosos que teriam documentos que ligariam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Gilberto Carvalho, coordenador da campanha de Dilma, com as denúncias na estatal petrolífera.

Em relação à presidenciável Marina Silva, Aécio amenizou o tom. "A candidata Marina não adquiriu as condições de governabilidade para enfrentar as dificuldades que nós teremos pela frente. Nós somos a mudança segurança, consistente, responsável e corajosa que o Brasil espera e precisa viver", afirmou.

Mesmo estando em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, Aécio evitou falar sobre uma possível e derrota. Voltou a destacar a crise na Petrobras e atacou novamente a presidente Dilma.

"Não existe essa hipótese para nós (de não ir para segundo turno). Vamos para o segundo turno, não sei com quem. E vamos estar porque a mudança somos nós. Tenho respeito por todas as candidaturas, mas a presidente da República, a candidata do PT, perdeu as condições de governabilidade, o Brasil é um susto por semana.

O que está acontecendo com o Brasil, em especial com a Petrobras, é algo acintoso, vergonhoso", afirmou. E completou: "A presidente da República perdeu a governabilidade e a candidata Marina não adquiriu essas condições. Governar é mais do que ter boas intenções, até porque todos nós as temos. Não posso crer no momento que o Brasil vai encontrar um quadro de grande complexidade na economia, dificuldades de toda ordem, nós vamos correr novos riscos.

Governo não é local para aprendizado, nós é que temos as melhores condições de dar ao Brasil o rumo que o Brasil precisa. Minha determinação é enorme porque o Brasil não pode correr o risco de viver daqui a quatro anos a mesma frustração que está vivendo hoje com uma presidente da República que resolveu aprender no exercício do cargo". 

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