Maranhão demite secretário que decidiu antecipar eleição
O pepista não gostou da decisão de antecipar a reunião de quinta-feira, 14, para terça-feira, 12, para a eleição do novo presidente da Casa
Da Redação
Publicado em 8 de julho de 2016 às 13h04.
O presidente interino da Câmara dos Deputados , Waldir Maranhão (PP-MA), exonerou nesta sexta-feira, 8, o secretário-geral da Mesa Diretora, Silvio Avelino.
O pepista não gostou de ver publicado no Diário da Câmara a decisão da reunião do colégio de líderes que antecipou de quinta-feira, 14, para terça-feira, 12, a eleição do novo presidente da Casa.
Avelino contou que Maranhão o comunicou na manhã desta sexta-feira e disse que precisava do cargo porque a conjuntura política havia mudado.
O cargo de secretário-geral da Mesa é uma função de confiança do presidente da Câmara, é ocupado por um servidor de carreira e um dos postos mais importantes na hierarquia dos funcionários.
Avelino foi convidado pelo deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para substituir, no início de 2015, Mozart Vianna, que hoje assessora o presidente em exercício, Michel Temer.
Não foi a primeira vez que Maranhão entrou em atrito com o auxiliar direto. A primeira divergência ocorreu quando Maranhão decidiu, sem ouvir os técnicos, anular a votação do afastamento da presidente Dilma Rousseff.
Os dois também discordaram em outras situações, como na questão de instalação e revogação de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) na Câmara.
"Tem algumas determinações que eu tinha obrigação de alertá-lo. Mas acho que culminou com a publicação da decisão dos líderes", disse Avelino.
Parlamentares lamentaram a decisão de Maranhão e consideram que o ato foi em retaliação a antecipação das eleições.
"O colégio de líderes tem autonomia regimental e todos os procedimentos foram cumpridos. Isso demonstra a necessidade de fazermos novas eleições", disse o líder da bancada do PSD, Rogério Rosso (DF), um dos cotados para presidir a Casa em substituição a Cunha, que renunciou ontem.
Para Rosso, Avelino é um servidor qualificado, que foi demitido por cumprir suas obrigações e seguir o regimento interno.
Funcionário da Casa desde 1974, Avelino foi convidado para integrar a equipe técnica da primeira-secretaria da Câmara, ocupada pelo deputado Beto Mansur (PRB-SP), outro candidato à presidência. "Esse é o último suspiro de autoridade de Maranhão", afirmou Mansur.
A presidência da Câmara ainda não divulgou quem substituirá Avelino.
O presidente interino da Câmara dos Deputados , Waldir Maranhão (PP-MA), exonerou nesta sexta-feira, 8, o secretário-geral da Mesa Diretora, Silvio Avelino.
O pepista não gostou de ver publicado no Diário da Câmara a decisão da reunião do colégio de líderes que antecipou de quinta-feira, 14, para terça-feira, 12, a eleição do novo presidente da Casa.
Avelino contou que Maranhão o comunicou na manhã desta sexta-feira e disse que precisava do cargo porque a conjuntura política havia mudado.
O cargo de secretário-geral da Mesa é uma função de confiança do presidente da Câmara, é ocupado por um servidor de carreira e um dos postos mais importantes na hierarquia dos funcionários.
Avelino foi convidado pelo deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para substituir, no início de 2015, Mozart Vianna, que hoje assessora o presidente em exercício, Michel Temer.
Não foi a primeira vez que Maranhão entrou em atrito com o auxiliar direto. A primeira divergência ocorreu quando Maranhão decidiu, sem ouvir os técnicos, anular a votação do afastamento da presidente Dilma Rousseff.
Os dois também discordaram em outras situações, como na questão de instalação e revogação de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) na Câmara.
"Tem algumas determinações que eu tinha obrigação de alertá-lo. Mas acho que culminou com a publicação da decisão dos líderes", disse Avelino.
Parlamentares lamentaram a decisão de Maranhão e consideram que o ato foi em retaliação a antecipação das eleições.
"O colégio de líderes tem autonomia regimental e todos os procedimentos foram cumpridos. Isso demonstra a necessidade de fazermos novas eleições", disse o líder da bancada do PSD, Rogério Rosso (DF), um dos cotados para presidir a Casa em substituição a Cunha, que renunciou ontem.
Para Rosso, Avelino é um servidor qualificado, que foi demitido por cumprir suas obrigações e seguir o regimento interno.
Funcionário da Casa desde 1974, Avelino foi convidado para integrar a equipe técnica da primeira-secretaria da Câmara, ocupada pelo deputado Beto Mansur (PRB-SP), outro candidato à presidência. "Esse é o último suspiro de autoridade de Maranhão", afirmou Mansur.
A presidência da Câmara ainda não divulgou quem substituirá Avelino.