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Mantega muda agenda e não participa de anúncio

Antes da convocação para o anúncio, ele passaria o dia capital federal; depois, sua agenda previa que ele despacharia de São Paulo


	Mantega: Dilma agradeceu "a dedicação" de Mantega, "o mais longevo ministro da Fazenda do período democrático"
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Mantega: Dilma agradeceu "a dedicação" de Mantega, "o mais longevo ministro da Fazenda do período democrático" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2014 às 08h21.

Brasília - Com sua saída do cargo anunciada pela presidente Dilma Rousseff no início de setembro, durante a campanha eleitoral, o atual ministro da Fazenda, Guido Mantega, nem estava em Brasília quando Joaquim Levy foi oficialmente confirmado como seu futuro sucessor, durante uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

Na manhã de ontem, pouco depois de a Presidência convocar a imprensa para "breves declarações" de Levy, a assessoria de Mantega divulgou uma alteração na agenda do ministro. Antes, ele passaria o dia capital federal.

Depois, sua agenda previa que no período da tarde ele despacharia em seu gabinete na cidade de São Paulo, bem longe de onde Levy e Nelson Barbosa, próximo titular do Planejamento, indicavam as guinadas que pretendem dar na política econômica.

A atual ministra do Planejamento Miriam Belchior também não participou do evento. De acordo com sua agenda pública, ela passou o dia trabalhando em seu gabinete a alguns metros do Planalto.

Dilma também não apareceu. Enquanto a próxima equipe econômica dava seus recados ao mercado via imprensa, Dilma fazia o mesmo, mas pessoalmente, ao receber no mesmo horário Ana Patricia Botín, presidente do Grupo Santander.

O ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Thomas Traumann, leu uma nota curta para anunciar a nova equipe econômica e na qual a presidente agradeceu "a dedicação" de Mantega, "o mais longevo ministro da Fazenda do período democrático".

"Em seus 12 anos de governo, Mantega teve papel fundamental no enfrentamento da crise econômica internacional, priorizando a geração de empregos e a melhoria da renda da população". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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