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Mantega: governo eleva IOF para crédito até 2 anos no exterior

Governo não cogita taxar investimento externo direto, diz ministro

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Fontes próximas da equipe de transição confirmaram Guido Mantega à frente do Ministério da Fazenda no próximo governo (Wikimedia Commons/EXAME.com)

Fontes próximas da equipe de transição confirmaram Guido Mantega à frente do Ministério da Fazenda no próximo governo (Wikimedia Commons/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2011 às, 20h52.

São Paulo - O governo decidiu impor a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras com alíquota de 6 por cento sobre captações no exterior com prazo de até dois anos numa nova tentativa de limitar a valorização do real.

“Queremos atingir quem faz arbitragem”, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista coletiva hoje em Brasília. “Quem quer fazer arbitragem toma recursos com prazos mais curtos. Procuramos diminuir a oferta de crédito que entra por esse canal.”

A nova medida vale a partir de amanhã. Em 29 de março, o governo já havia elevado o IOF para 6 por cento em captações externas com prazo de até um ano. Até então, eram cobrados 5,38 por cento de empréstimos no exterior com prazo de até 90 dias. Acima disso, a alíquota era zero.

O real acumula alta de 38 por cento nos últimos dois anos, o melhor desempenho entre 25 moedas de mercados emergentes acompanhadas pela Bloomberg. Desde o início do ano, o governo intensificou a atuação no mercado de câmbio para tentar conter a valorização do real, que prejudica exportadores. Hoje, à espera das medidas anunciadas por Mantega, o dólar fechou em alta de 0,3 por cento, cotado a R$ 1,6144.

Valorização inevitável

Segundo Mantega, a valorização do real é “em parte”, inevitável, dada a saúde e segurança da economia brasileira, que atrai a grande liquidez internacional, proporcionada pelas políticas monetárias dos Estados Unidos e da Europa.

“Está sobrando liquidez no mundo”, disse o ministro. “Aqui, os juros mais altos permitem arbitragem.”

Mantega disse ainda que o governo não tem um patamar “ideal” para o dólar e que, se não tivesse tomado as medidas para conter a alta do real, a moeda americana poderia estar cotada a R$ 1,50 ou menos.

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