Mantega convoca imprensa às 18h30
Pronunciamento será em São Paulo; dólar fechou abaixo de 1,60 real pela primeira vez desde agosto de 2008 nesta quinta-feira
Da Redação
Publicado em 7 de abril de 2011 às 17h18.
São Paulo - O aumento da restrição sobre os empréstimos externos fracassou em reduzir a queda do dólar, que fechou abaixo de 1,60 real pela primeira vez desde agosto de 2008 nesta quinta-feira. A moeda norte-americana terminou o dia a 1,584 real, em queda de 1,84 por cento. É a cotação mais baixa desde 6 de agosto de 2008. A desvalorização do dólar foi também a mais intensa em apenas um dia desde 10 de junho de 2010.
Ao mesmo tempo em que o dólar à vista fechava, o Ministério da Fazenda convocava a imprensa para um novo comunicado do ministro Guido Mantega, às 18h30. O dólar futuro, no entanto, continuava em forte queda.
Na quarta-feira, o dólar subiu com a informação de que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciaria mais medidas para reduzir a entrada de dólares no país e, com isso, proteger os exportadores de uma valorização excessiva do real.
O extensão da alíquota maior de IOF (6 por cento) a empréstimos no exterior com prazo de até dois anos, contudo, não convenceu os investidores, que reforçaram as apostas na baixa do dólar e na entrada de capitais.
"Quebrou a barreira psicológica de 1,60 (real) e o número agora na análise técnica é de 1,577 real (para o dólar futuro)", disse Jorge Lima, consultor financeiro da corretora Previbank DTVM. Às 16h48, o contrato de dólar futuro com mais liquidez era cotado a 1,591 real.
Além disso, durante o anúncio do aumento do IOF, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou que não quer tomar medidas "drásticas" no câmbio para não reduzir os investimentos no país, e que prefere "errar para menos do que errar para mais".
Por isso, muitos analistas começaram a rever as projeções para o dólar. "Nós interpretamos a entrevista coletiva do ministro como uma mudança muito importante. Embora ele tenha mantido a retórica de que o governo tem medidas para conter movimentos excessivos no câmbio, ele também admitiu que a valorização do real é inevitável", afirmou a equipe de análise do Barclays Capital, em nota.
São Paulo - O aumento da restrição sobre os empréstimos externos fracassou em reduzir a queda do dólar, que fechou abaixo de 1,60 real pela primeira vez desde agosto de 2008 nesta quinta-feira. A moeda norte-americana terminou o dia a 1,584 real, em queda de 1,84 por cento. É a cotação mais baixa desde 6 de agosto de 2008. A desvalorização do dólar foi também a mais intensa em apenas um dia desde 10 de junho de 2010.
Ao mesmo tempo em que o dólar à vista fechava, o Ministério da Fazenda convocava a imprensa para um novo comunicado do ministro Guido Mantega, às 18h30. O dólar futuro, no entanto, continuava em forte queda.
Na quarta-feira, o dólar subiu com a informação de que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciaria mais medidas para reduzir a entrada de dólares no país e, com isso, proteger os exportadores de uma valorização excessiva do real.
O extensão da alíquota maior de IOF (6 por cento) a empréstimos no exterior com prazo de até dois anos, contudo, não convenceu os investidores, que reforçaram as apostas na baixa do dólar e na entrada de capitais.
"Quebrou a barreira psicológica de 1,60 (real) e o número agora na análise técnica é de 1,577 real (para o dólar futuro)", disse Jorge Lima, consultor financeiro da corretora Previbank DTVM. Às 16h48, o contrato de dólar futuro com mais liquidez era cotado a 1,591 real.
Além disso, durante o anúncio do aumento do IOF, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou que não quer tomar medidas "drásticas" no câmbio para não reduzir os investimentos no país, e que prefere "errar para menos do que errar para mais".
Por isso, muitos analistas começaram a rever as projeções para o dólar. "Nós interpretamos a entrevista coletiva do ministro como uma mudança muito importante. Embora ele tenha mantido a retórica de que o governo tem medidas para conter movimentos excessivos no câmbio, ele também admitiu que a valorização do real é inevitável", afirmou a equipe de análise do Barclays Capital, em nota.