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Manoel Dias diz que governo perdeu a batalha da comunicação

O ministro do Trabalho atribuiu a derrota ao fato de a classe dominante controlar os meios de comunicação

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2015 às 15h01.

São Paulo - O ministro do Trabalho e Emprego , Manoel Dias, fez nesta segunda-feira, 30, um duro discurso em defesa do governo da presidente Dilma Rousseff .

Disse que o País não está passando por uma crise econômica, mas, sim, por uma crise política decorrente das camadas dominantes da sociedade, que "mantém a mesma sanha udenista" que causou a morte do ex-presidente Getúlio Vargas e a deposição do ex-presidente João Goulart.

"Eles querem agora derrubar esse governo, porque não se conformam que tenhamos governos político e ideológicos comprometidos com os trabalhadores", afirmou durante discurso em reunião com trabalhadores no Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região.

O ministro reconheceu que o governo perdeu "a batalha da comunicação", mas atribuiu a derrota ao fato de a classe dominante controlar os meios de comunicação.

Dias afirmou que a classe dominante está querendo "açambarcar a Petrobras novamente". Ele destacou, contudo, que a petrolífera é a quarta maior empresa do mundo, batendo recordes de produção de petróleo a cada ano, e será a "grande indutora do resgate da população brasileira".

"Ela é muito maior do que essas possíveis crises que podemos estar vivendo", afirmou.

Para o ministro, "o Brasil não está tão mal assim como dizem".

Ele lembrou que o País é a sétima maior economia mundial, tem US$ 370 bilhões em reservas internacionais e "investirá neste ano, mesmo com a crise, R$ 1,5 trilhão".

"Imagine os interesses por trás disso, querendo pegar essa mamada", afirmou.

Segundo ele, "muitos dos que se arrolam democráticos estão atrás de uma luta histórica contra a liberdade". "Ricos não precisam de democracia", disse.

O ministro do Trabalho convocou os trabalhadores a ficarem "atentos" a essas tentativas de desestabilizar o governo.

Na avaliação dele, a alienação política fez com que a classe trabalhadora perdesse 45% da sua representação no Congresso Nacional nas eleições de 2014.

"O trabalhador votou errado, porque não tinha consciência política e ideológica de que cada um tem o seu lado", afirmou.

Ajuste fiscal

Manoel Dias também saiu em defesa do ajuste fiscal. Destacou que o governo tem de aumentar a arrecadação, para dar "continuidade" às políticas públicas em prol dos trabalhadores.

Sem citar políticas específicas, o ministro destacou que elas serão "alvo" de melhoras, com as críticas e debates que estão sendo realizados.

Segundo ele, a prioridade do ministério será melhorar o emprego e a qualificação profissional.

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São Paulo - O ministro do Trabalho e Emprego , Manoel Dias, fez nesta segunda-feira, 30, um duro discurso em defesa do governo da presidente Dilma Rousseff .

Disse que o País não está passando por uma crise econômica, mas, sim, por uma crise política decorrente das camadas dominantes da sociedade, que "mantém a mesma sanha udenista" que causou a morte do ex-presidente Getúlio Vargas e a deposição do ex-presidente João Goulart.

"Eles querem agora derrubar esse governo, porque não se conformam que tenhamos governos político e ideológicos comprometidos com os trabalhadores", afirmou durante discurso em reunião com trabalhadores no Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região.

O ministro reconheceu que o governo perdeu "a batalha da comunicação", mas atribuiu a derrota ao fato de a classe dominante controlar os meios de comunicação.

Dias afirmou que a classe dominante está querendo "açambarcar a Petrobras novamente". Ele destacou, contudo, que a petrolífera é a quarta maior empresa do mundo, batendo recordes de produção de petróleo a cada ano, e será a "grande indutora do resgate da população brasileira".

"Ela é muito maior do que essas possíveis crises que podemos estar vivendo", afirmou.

Para o ministro, "o Brasil não está tão mal assim como dizem".

Ele lembrou que o País é a sétima maior economia mundial, tem US$ 370 bilhões em reservas internacionais e "investirá neste ano, mesmo com a crise, R$ 1,5 trilhão".

"Imagine os interesses por trás disso, querendo pegar essa mamada", afirmou.

Segundo ele, "muitos dos que se arrolam democráticos estão atrás de uma luta histórica contra a liberdade". "Ricos não precisam de democracia", disse.

O ministro do Trabalho convocou os trabalhadores a ficarem "atentos" a essas tentativas de desestabilizar o governo.

Na avaliação dele, a alienação política fez com que a classe trabalhadora perdesse 45% da sua representação no Congresso Nacional nas eleições de 2014.

"O trabalhador votou errado, porque não tinha consciência política e ideológica de que cada um tem o seu lado", afirmou.

Ajuste fiscal

Manoel Dias também saiu em defesa do ajuste fiscal. Destacou que o governo tem de aumentar a arrecadação, para dar "continuidade" às políticas públicas em prol dos trabalhadores.

Sem citar políticas específicas, o ministro destacou que elas serão "alvo" de melhoras, com as críticas e debates que estão sendo realizados.

Segundo ele, a prioridade do ministério será melhorar o emprego e a qualificação profissional.

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