Manifestantes tomam o vão livre do Masp e pedem moradias
Cerca de 400 pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, participam neste momento de um protesto para reivindicar moradias populares
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 09h53.
São Paulo – Cerca de 400 pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar , participam neste momento de um protesto para reivindicar moradias populares, no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo ( Masp ), na Avenida Paulista. De acordo com o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), 3 mil pessoas participam da manifestação.
"A prefeitura não tem atendido as ocupações em situação de despejo, não tem apresentado alternativa habitacional e congelou o bolsa-aluguel [não estão sendo incluídos novos beneficiários]", explicou Guilherme Boulos, integrante do MTST. Os manifestantes, que vieram de 12 ocupações das zonas sul e norte da cidade, devem sair em marcha até a prefeitura, no Viaduto do Chá, no centro de São Paulo.
Boulos explicou que um dos principais problemas para a viabilização de empreendimentos habitacionais é a falta de terrenos. "Mesmo nas ocupações em áreas municipais, a negociação tem sido extremamente difícil", avaliou. Ele citou como exemplo as comunidades Dona Deda e Capadócia, ambas na zona sul e criticou as recentes ações de despejo, como as que ocorreram na Vila Andrade e na Estaiadinha.
Após cobrar medidas do governo municipal, a manifestação segue para a sede da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), do governo estadual, também no centro da capital paulista. Eles devem reivindicar, além da inclusão de novos beneficiários no programa de auxílio-moradia, mais recursos para o Programa Casa Paulista, similar ao Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.
Boulos destaca que a bolsa aluguel é fundamental para o atendimento de famílias em maior risco, enquanto a situação não é resolvida em definitivo. Ele avaliou ainda que os reajustes crescentes nos valores dos aluguéis têm agravado o problema da moradia em São Paulo. "Propomos uma política de controle desses reajustes com base na inflação. É uma lei viável que precisa de enfrentamento do mercado imobiliário. Se os governos não fizerem isso, vamos continuar tento famílias expulsas, sendo obrigadas a fazer novas ocupações e logo serão despejadas", informou.
São Paulo – Cerca de 400 pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar , participam neste momento de um protesto para reivindicar moradias populares, no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo ( Masp ), na Avenida Paulista. De acordo com o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), 3 mil pessoas participam da manifestação.
"A prefeitura não tem atendido as ocupações em situação de despejo, não tem apresentado alternativa habitacional e congelou o bolsa-aluguel [não estão sendo incluídos novos beneficiários]", explicou Guilherme Boulos, integrante do MTST. Os manifestantes, que vieram de 12 ocupações das zonas sul e norte da cidade, devem sair em marcha até a prefeitura, no Viaduto do Chá, no centro de São Paulo.
Boulos explicou que um dos principais problemas para a viabilização de empreendimentos habitacionais é a falta de terrenos. "Mesmo nas ocupações em áreas municipais, a negociação tem sido extremamente difícil", avaliou. Ele citou como exemplo as comunidades Dona Deda e Capadócia, ambas na zona sul e criticou as recentes ações de despejo, como as que ocorreram na Vila Andrade e na Estaiadinha.
Após cobrar medidas do governo municipal, a manifestação segue para a sede da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), do governo estadual, também no centro da capital paulista. Eles devem reivindicar, além da inclusão de novos beneficiários no programa de auxílio-moradia, mais recursos para o Programa Casa Paulista, similar ao Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.
Boulos destaca que a bolsa aluguel é fundamental para o atendimento de famílias em maior risco, enquanto a situação não é resolvida em definitivo. Ele avaliou ainda que os reajustes crescentes nos valores dos aluguéis têm agravado o problema da moradia em São Paulo. "Propomos uma política de controle desses reajustes com base na inflação. É uma lei viável que precisa de enfrentamento do mercado imobiliário. Se os governos não fizerem isso, vamos continuar tento famílias expulsas, sendo obrigadas a fazer novas ocupações e logo serão despejadas", informou.