Brasil

Manifestantes saem em passeata até a Praça Roosevelt

Segundo a Polícia Militar, aproximadamente 7 mil pessoas bloqueiam neste momento o sentido centro da Avenida Paulista, na altura do Masp


	Protesto no vão livre do MASP: a vice-presidente da Força Sindical, Eunice Cabral, acredita que existe um cenário político favorável à pauta do movimento.
 (CUT-SP)

Protesto no vão livre do MASP: a vice-presidente da Força Sindical, Eunice Cabral, acredita que existe um cenário político favorável à pauta do movimento. (CUT-SP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2013 às 15h56.

São Paulo – Os manifestantes saíram em passeata, por volta das 15h, da Avenida Paulista até a Praça Roosevelt, em uma caminhada de cerca de 5 quilômetros. Segundo a Polícia Militar, aproximadamente 7 mil pessoas bloqueiam neste momento o sentido centro da Avenida Paulista, na altura do Museu de Arte de São Paulo (Masp), no ato unificado das centrais sindicais no Dia Nacional de Luta.

O presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Adi dos Santos, avalia como positiva a mobilização, tendo em vista que as principais capitais do país aderiram ao chamado. “Não chamamos uma greve geral, mas, sim, um dia de mobilizações e paralisações e isso pode se manifestar de diversas formas. Esta é uma expressão da força do movimento sindical”, declarou. Ele não soube informar quantas categorias aderiram ao movimento, mas disse que uma reunião das centrais deve apontar a amplitude do ato.

A vice-presidente da Força Sindical, Eunice Cabral, acredita que existe um cenário político favorável à pauta do movimento. “São questões que já estavam colocadas há um tempo e nunca foram atendidas, mas agora, com essa onda de mobilizações, a população expressou o seu descontentamento com vários temas e os trabalhadores também precisam ser ouvidos.”

As lideranças das centrais sindicais destacaram a pauta única do movimento, que inclui: redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários; o fim do fator previdenciário e da terceirização; a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para educação e 10% do Orçamento da União para saúde; transporte público e de qualidade; valorização das aposentadorias, reforma agrária e suspensão dos leilões e petróleo.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasCUTMetrópoles globaisProtestosProtestos no Brasilsao-pauloSindicatos

Mais de Brasil

Secretário de Turismo diz que 53% das atrações públicas do RS foram danificadas

Prefeito de Canoas diz que reconstrução de prédios públicos demanda mais de R$ 200 milhões

OPINIÃO: Nunca esqueceremos

Enchentes no RS: sobe para 155 o número de mortos; 94 pessoas seguem desaparecidas

Mais na Exame