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Manifestantes repudiam morte de Marielle em Salvador

Gritando palavras contra a intervenção militar e pela luta dos negros no Brasil, os manifestantes seguiram pelas ruas de Ondina com cartazes e faixas

Marielle: o professor da UFBA Francisco Pereira destacou a importância de se esclarecer o crime (Câmara do Rio/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de março de 2018 às 16h50.

Cerca de 2 mil pessoas entre estudantes, professores, representantes partidários ligados à esquerda e participantes do Fórum Social Mundial realizaram na manhã desta quinta-feira, 15, um ato de protesto na Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador .

Gritando palavras contra a intervenção militar e pela luta dos negros no Brasil, os manifestantes seguiram pelas ruas de Ondina com cartazes e faixas e bradando contra o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco .

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A representante da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa (Amped), Maria Luiza Süsssekind, disse que"é triste ver como se matam pessoas. "Precisam investigar o que aconteceu com clareza. Estamos aqui por Marielle e pelo motorista que faleceu também."

O professor da UFBA Francisco Pereira destacou a importância de se esclarecer o crime. "Não se pode sair matando pessoas que lutam pelas causas justas. Que tem coragem de expor o lado em que estão."

Os organizadores do ato são representantes do grupo Povo Sem Medo, que surgiu em 2016. "Que fique claro que não estamos aqui somente por Marielle, mas pelos negros lutadores e batalhadores, pelas perdas dos trabalhadores neste regime, pelo motorista também assassinado e contra essa farsa da intervenção Militar no Rio de Janeiro", afirmou Vitor Aicau, membro da organização Povo sem Medo.

Também participaram da passeata a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e Hilton Coelho, vereador de Salvador pelo PSOL.

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