Manifestações deixam rastro de destruição no Rio
Houve depredação em pontos de ônibus, placas de sinalização, relógios, estruturas publicitárias, portas de bares e restaurantes e agências bancárias
Da Redação
Publicado em 8 de setembro de 2013 às 13h59.
Rio - Os estragos causados pela onda de protestos do Sete de Setembro ainda estavam visíveis nesta manhã de domingo, 8, pelo Rio . As manifestações, que se estenderam até o final da noite de sábado pela Lapa, deixaram um rastro de vidraças e portas de estabelecimentos quebradas nas ruas do bairro boêmio e também pelo Centro, Catete e Laranjeiras, palco de conflito entre manifestantes e policiais durante todo o feriado.
Houve depredação em pontos de ônibus, placas de sinalização, relógios, estruturas publicitárias, portas de bares e restaurantes e agências bancárias, que tiveram portas e vidraças destruídas também no Largo do Machado, Flamengo e Glória, por onde os manifestantes passaram em direção à Lapa no início da noite de sábado. Pela manhã, o trabalho era de limpeza e colocação de tapumes em substituição aos vidros estilhaçados.
Na sede da Sociedade Viva Cazuza, em Laranjeiras, os muros estampavam as marcas do confronto. Havia pichações com críticas à PM e símbolos anarquistas e também marcas de bombas de gás lacrimogêneo jogadas pelos policiais para dissipar um grupo de 500 manifestantes que protestava no Palácio Guanabara, sede do governo. As bombas atingiram o pátio da ONG, que atende crianças portadoras do vírus HIV - funcionários relataram que as crianças reclamaram de falta de ar à noite.
Responsável pela repressão aos manifestantes, o tenente-coronel Mauro Andrade, do Grupamento de Policiamento de Proximidade de Multidões, visitou a sede da ONG após o tumulto e admitiu a hipótese de falhas na operação. "Vamos procurar o lote da bomba e ver a qual unidade pertence", afirmou.
Uma estação de metrô e diversas ruas do bairro ficaram fechadas. Os manifestantes atearam fogo em lixos e quebraram agências bancárias. De acordo com a PM, 50 manifestantes foram detidos em Laranjeiras durante o confronto. Um deles por porte de arma. Após o confronto, os manifestantes se dispersaram pelas ruas da Zona Sul, seguindo em direção à Lapa, onde houve mais tumulto.
A situação só foi controlada por volta das 23 horas, quando o grupo de 200 manifestantes foi dispersado com bombas de gás disparadas pela polícia. As ruas Riachuelo e Mem de Sá, as mais movimentadas da região, foram fechadas. No local, se concentram os bares e restaurantes do bairro, que fecharam as portas. Segundo a PM, as bombas foram lançadas após manifestantes atiraram pedras contra a tropa.
Rio - Os estragos causados pela onda de protestos do Sete de Setembro ainda estavam visíveis nesta manhã de domingo, 8, pelo Rio . As manifestações, que se estenderam até o final da noite de sábado pela Lapa, deixaram um rastro de vidraças e portas de estabelecimentos quebradas nas ruas do bairro boêmio e também pelo Centro, Catete e Laranjeiras, palco de conflito entre manifestantes e policiais durante todo o feriado.
Houve depredação em pontos de ônibus, placas de sinalização, relógios, estruturas publicitárias, portas de bares e restaurantes e agências bancárias, que tiveram portas e vidraças destruídas também no Largo do Machado, Flamengo e Glória, por onde os manifestantes passaram em direção à Lapa no início da noite de sábado. Pela manhã, o trabalho era de limpeza e colocação de tapumes em substituição aos vidros estilhaçados.
Na sede da Sociedade Viva Cazuza, em Laranjeiras, os muros estampavam as marcas do confronto. Havia pichações com críticas à PM e símbolos anarquistas e também marcas de bombas de gás lacrimogêneo jogadas pelos policiais para dissipar um grupo de 500 manifestantes que protestava no Palácio Guanabara, sede do governo. As bombas atingiram o pátio da ONG, que atende crianças portadoras do vírus HIV - funcionários relataram que as crianças reclamaram de falta de ar à noite.
Responsável pela repressão aos manifestantes, o tenente-coronel Mauro Andrade, do Grupamento de Policiamento de Proximidade de Multidões, visitou a sede da ONG após o tumulto e admitiu a hipótese de falhas na operação. "Vamos procurar o lote da bomba e ver a qual unidade pertence", afirmou.
Uma estação de metrô e diversas ruas do bairro ficaram fechadas. Os manifestantes atearam fogo em lixos e quebraram agências bancárias. De acordo com a PM, 50 manifestantes foram detidos em Laranjeiras durante o confronto. Um deles por porte de arma. Após o confronto, os manifestantes se dispersaram pelas ruas da Zona Sul, seguindo em direção à Lapa, onde houve mais tumulto.
A situação só foi controlada por volta das 23 horas, quando o grupo de 200 manifestantes foi dispersado com bombas de gás disparadas pela polícia. As ruas Riachuelo e Mem de Sá, as mais movimentadas da região, foram fechadas. No local, se concentram os bares e restaurantes do bairro, que fecharam as portas. Segundo a PM, as bombas foram lançadas após manifestantes atiraram pedras contra a tropa.