Brasília -O Estádio Nacional Mané Garrincha passou pelo último evento teste antes da Copa do Mundo . A final do campeonato regional, entre Brasília e Luziânia, atraiu, segundo a Polícia Militar, cerca de 30 mil pessoas.
Representantes do Comitê Organizador Local (COL), que aproveitaram o jogo de ontem (17) para avaliar áreas estratégicas, como a atuação de stewards – seguranças particulares – e o atendimento médico, disseram que a operação atendeu às expectativas. Segundo o diretor executivo da entidade, Ricardo Trade, o estádio de Brasília está em plena condição para a Copa.
Os testes, segundo ele, seguiram o mesmo protocolo que será adotado no Mundial, incluindo vistoria antibombas por homens e cães das polícias Militar e Federal.
“Para a Polícia Militar, o jogo é útil porque colocamos em prática o exato posicionamento que será adotado durante a Copa do Mundo. Essa preparação começou em 2008, quando as primeiras instruções nos foram passadas”, disse à Agência Brasil o tenente-coronel Flávio Alves.
Entre os procedimentos citados pelo tenente-coronel também estão o posicionamento e monitoramento de câmeras, a escolta de delegações, varreduras antibomba e vistorias de segurança.
Durante a partida, a Secretaria da Igualdade Racial lançou a campanha “DF por uma Copa sem racismo”. Uma faixa foi estendida no centro do gramado, durante o intervalo do jogo, por representantes de comunidades indígenas, ciganas e povos de terreiro. Outra bandeira hasteada no jogo incentivava o desarmamento infantil.
De acordo com o governo do Distrito Federal (GDF), o estádio já recebeu 41 eventos, para um público total de 800 mil pessoas. Segundo o GDF, cada grande evento – termo usado quando o público supera 10 mil pessoas – injeta R$ 12 milhões na economia local e gera 2 mil empregos diretos e indiretos.
Para o jogo desse sábado, foram postos à venda, 64 mil ingressos a preços que variaram de R$ 2 a R$ 20 (inteira). Até a manhã de hoje (18), a assessoria do evento não soube informar o público pagante.
Apesar de a partida ter sido vencida pelo time de Brasília por 1 a 0, o campeão brasiliense foi o time de Luziânia, que, na primeira partida da final, ganhou por 3 a 2 e teve a melhor campanha durante o campeonato.
*Colaborou Carolina Gonçalves
São Paulo - Os
estádios da Copa
podem ter custado 8 bilhões de reais - três vezes mais que o previsto - mas os jogadores da série A do Campeonato Brasileiro de 2013 parecem ter gostado dos novos locais de trabalho: das 19 arenas utilizadas na competição no ano passado, as três melhores são aquelas (re)construídas para o
Mundial , na avaliação de quem está nos gramados. O
Maracanã é o preferido: 97% dos jogadores dão notas que vão de 8 a 10 para ele. A nota média ficou em 9,4. No outro lado da lista, aparecem estádios pequenos que não passaram por reformas de vulto, como Canindé (SP) e Vila Capanema (PR). A pesquisa foi feita pelo
Datafolha e encomendado pela Odebrecht Properties. Foram entrevistados 286 jogadores e 6 técnicos dos 20 clubes que disputaram o Brasileirão, sendo 14 atletas em média por time. As respostas foram dadas nos centros de treinamento entre os últimos meses de dezembro e janeiro. As notas consideram apenas os jogadores que conhecem cada estádio. Ou seja, quem não jogou no novo Mineirão, por exemplo, não opinou. Este dado pode ser conferido no
ranking . Os estádios da Copa que ainda faltam ser inaugurados, claro, não estão na lista. Confira a seguir as arenas que oferecem as melhores condições de trabalho para os jogadores.
2. 1º Maracanã (RJ) – 9,4 2 /12(REUTERS/Ricardo Moraes)
Rio de Janeiro Dos atletas da série A,
14% nunca jogaram no novo Maracanã Quantos dão nota de 8 a 10:
97% Nota média: 9,4
3. 3º Arena Fonte Nova (BA) – 9,2 3 /12(Ricardo Correa/EXAME.com)
Salvador Dos atletas da série A,
26% nunca jogaram na nova Fonte Nova Quantos dão nota de 8 a 10:
95% Nota média: 9,2
4. 4º Morumbi (SP) – 9 4 /12(MIGUEL SCHINCARIOL/Placar)
São Paulo Dos atletas da série A,
16% nunca jogaram no estádio do São Paulo Quantos dão nota de 8 a 10:
89% Nota média: 9
5. 5º Arena Pernambuco (PE) – 8,8 5 /12(REUTERS/Helder Tavares)
Recife Dos atletas da série A,
14% nunca jogaram na nova Arena Pernambuco Quantos dão nota de 8 a 10:
88% Nota média: 8,8
6. 6º Mané Garrincha (DF) – 8,8 6 /12(Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Brasília Dos atletas da série A,
47% nunca jogaram no novo Mané Garrincha Quantos dão nota de 8 a 10:
84% Nota média: 8,8
7. 8º Pacaembu (SP) – 8,6 7 /12(Wikimedia Commons)
São Paulo Dos atletas da série A,
14% nunca jogaram no Pacaembu Quantos dão nota de 8 a 10:
83% Nota média: 8,6
8. 10º Vila Belmiro (SP) – 8,1 8 /12(Wikimedia Commons)
Santos Dos atletas da série A,
17% nunca jogaram no estádio do Santos Quantos dão nota de 8 a 10:
69% Nota média: 8,1
9. 12º Couto Pereira (PR) – 7,5 9 /12(Leonardo Stabile / Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
Curitiba Dos atletas da série A,
18% nunca jogaram no estádio do Coritiba Quantos dão nota de 8 a 10:
50% Nota média: 7,5
10. 14º Heriberto Hulse (SC) – 7 10 /12(Fejuncor / Wikimedia Commons)
Criciúma Dos atletas da série A,
30% nunca jogaram no estádio do Criciúma Quantos dão nota de 8 a 10:
36% Nota média: 7
11. 19º Vila Capanema (PR) – 5,8 11 /12(Fabiowerlang / Wikimedia Commons)
Curitiba Dos atletas da série A,
33% nunca jogaram no estádio do Paraná Clube Quantos dão nota de 8 a 10:
19% Nota média: 5,8
12. Agora, confira as dificuldades vividas por cada arena do Mundial 12 /12(Buda Mendes/Getty Images)