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Mané Garrincha é aprovado em último evento antes da Copa

Segundo o diretor executivo do COL, Ricardo Trade, o estádio de Brasília está em plena condição para a Copa

A final do campeonato regional, entre Brasília e Luziânia, atraiu, segundo a Polícia Militar, cerca de 30 mil pessoas (Fabio Rodrigues Pozzebo/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2014 às 17h21.

Brasília -O Estádio Nacional Mané Garrincha passou pelo último evento teste antes da Copa do Mundo . A final do campeonato regional, entre Brasília e Luziânia, atraiu, segundo a Polícia Militar, cerca de 30 mil pessoas.

Representantes do Comitê Organizador Local (COL), que aproveitaram o jogo de ontem (17) para avaliar áreas estratégicas, como a atuação de stewards – seguranças particulares – e o atendimento médico, disseram que a operação atendeu às expectativas. Segundo o diretor executivo da entidade, Ricardo Trade, o estádio de Brasília está em plena condição para a Copa.

Os testes, segundo ele, seguiram o mesmo protocolo que será adotado no Mundial, incluindo vistoria antibombas por homens e cães das polícias Militar e Federal.

“Para a Polícia Militar, o jogo é útil porque colocamos em prática o exato posicionamento que será adotado durante a Copa do Mundo. Essa preparação começou em 2008, quando as primeiras instruções nos foram passadas”, disse à Agência Brasil o tenente-coronel Flávio Alves.

Entre os procedimentos citados pelo tenente-coronel também estão o posicionamento e monitoramento de câmeras, a escolta de delegações, varreduras antibomba e vistorias de segurança.

Durante a partida, a Secretaria da Igualdade Racial lançou a campanha “DF por uma Copa sem racismo”. Uma faixa foi estendida no centro do gramado, durante o intervalo do jogo, por representantes de comunidades indígenas, ciganas e povos de terreiro. Outra bandeira hasteada no jogo incentivava o desarmamento infantil.

De acordo com o governo do Distrito Federal (GDF), o estádio já recebeu 41 eventos, para um público total de 800 mil pessoas. Segundo o GDF, cada grande evento – termo usado quando o público supera 10 mil pessoas – injeta R$ 12 milhões na economia local e gera 2 mil empregos diretos e indiretos.

Para o jogo desse sábado, foram postos à venda, 64 mil ingressos a preços que variaram de R$ 2 a R$ 20 (inteira). Até a manhã de hoje (18), a assessoria do evento não soube informar o público pagante.

Apesar de a partida ter sido vencida pelo time de Brasília por 1 a 0, o campeão brasiliense foi o time de Luziânia, que, na primeira partida da final, ganhou por 3 a 2 e teve a melhor campanha durante o campeonato.

*Colaborou Carolina Gonçalves

São Paulo - Os estádios da Copa podem ter custado 8 bilhões de reais - três vezes mais que o previsto - mas os jogadores da série A do Campeonato Brasileiro de 2013 parecem ter gostado dos novos locais de trabalho: das 19 arenas utilizadas na competição no ano passado, as três melhores são aquelas (re)construídas para o Mundial , na avaliação de quem está nos gramados. O Maracanã é o preferido: 97% dos jogadores dão notas que vão de 8 a 10 para ele. A nota média ficou em 9,4. No outro lado da lista, aparecem estádios pequenos que não passaram por reformas de vulto, como Canindé (SP) e Vila Capanema (PR). A pesquisa foi feita pelo Datafolha e encomendado pela Odebrecht Properties. Foram entrevistados 286 jogadores e 6 técnicos dos 20 clubes que disputaram o Brasileirão, sendo 14 atletas em média por time. As respostas foram dadas nos centros de treinamento entre os últimos meses de dezembro e janeiro. As notas consideram apenas os jogadores que conhecem cada estádio. Ou seja, quem não jogou no novo Mineirão, por exemplo, não opinou. Este dado pode ser conferido no ranking . Os estádios da Copa que ainda faltam ser inaugurados, claro, não estão na lista. Confira a seguir as arenas que oferecem as melhores condições de trabalho para os jogadores.
  • 2. 1º Maracanã (RJ) – 9,4

    2 /12(REUTERS/Ricardo Moraes)

  • Veja também

    Rio de Janeiro Dos atletas da série A, 14% nunca jogaram no novo Maracanã Quantos dão nota de 8 a 10: 97%

    Nota média: 9,4

  • 3. 3º Arena Fonte Nova (BA) – 9,2

    3 /12(Ricardo Correa/EXAME.com)

  • Salvador Dos atletas da série A, 26% nunca jogaram na nova Fonte Nova Quantos dão nota de 8 a 10: 95%

    Nota média: 9,2

  • 4. 4º Morumbi (SP) – 9

    4 /12(MIGUEL SCHINCARIOL/Placar)

    São Paulo Dos atletas da série A, 16% nunca jogaram no estádio do São Paulo Quantos dão nota de 8 a 10: 89%

    Nota média: 9

  • 5. 5º Arena Pernambuco (PE) – 8,8

    5 /12(REUTERS/Helder Tavares)

    Recife Dos atletas da série A, 14% nunca jogaram na nova Arena Pernambuco Quantos dão nota de 8 a 10: 88%

    Nota média: 8,8

  • 6. 6º Mané Garrincha (DF) – 8,8

    6 /12(Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

    Brasília Dos atletas da série A, 47% nunca jogaram no novo Mané Garrincha Quantos dão nota de 8 a 10: 84%

    Nota média: 8,8

  • 7. 8º Pacaembu (SP) – 8,6

    7 /12(Wikimedia Commons)

    São Paulo Dos atletas da série A, 14% nunca jogaram no Pacaembu Quantos dão nota de 8 a 10: 83%

    Nota média: 8,6

  • 8. 10º Vila Belmiro (SP) – 8,1

    8 /12(Wikimedia Commons)

    Santos Dos atletas da série A, 17% nunca jogaram no estádio do Santos Quantos dão nota de 8 a 10: 69%

    Nota média: 8,1

  • 9. 12º Couto Pereira (PR) – 7,5

    9 /12(Leonardo Stabile / Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

    Curitiba Dos atletas da série A, 18% nunca jogaram no estádio do Coritiba Quantos dão nota de 8 a 10: 50%

    Nota média: 7,5

  • 10. 14º Heriberto Hulse (SC) – 7

    10 /12(Fejuncor / Wikimedia Commons)

    Criciúma Dos atletas da série A, 30% nunca jogaram no estádio do Criciúma Quantos dão nota de 8 a 10: 36%

    Nota média: 7

  • 11. 19º Vila Capanema (PR) – 5,8

    11 /12(Fabiowerlang / Wikimedia Commons)

    Curitiba Dos atletas da série A, 33% nunca jogaram no estádio do Paraná Clube Quantos dão nota de 8 a 10: 19%

    Nota média: 5,8

  • 12. Agora, confira as dificuldades vividas por cada arena do Mundial

    12 /12(Buda Mendes/Getty Images)

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