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Mandetta diz que pior da epidemia do coronavírus ainda não passou

Ao contrário do ministro, presidente tem dito que o isolamento apenas das pessoas que fazem parte do grupo de risco seria suficiente

Luiz Henrique Mandetta: em videoconferência com o setor de saúde, Mandetta afirmou que o presidente, com quem tem se desentendido em função da maneira de combater a epidemia (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de abril de 2020 às 13h52.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, voltou a alertar nesta quinta-feira para a importância de se evitar aglomerações, ressaltando que o pior da epidemia do novo coronavírus no país ainda não passou.

Mandetta, que disse mais cedo que deve ser substituído entre esta quinta e sexta-feira pelo presidente Jair Bolsonaro devido a diferenças de visões sobre o enfrentamento ao novo coronavírus, destacou que o combate é um processo longo que não se resolve em uma semana.

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Em videoconferência com o setor de saúde, Mandetta afirmou que o presidente, com quem tem se desentendido em função da maneira de combater a epidemia, é bem intencionado e está atento ao aspecto econômico, mas também está tentando compatibilizar as diferentes frentes.

Enquanto o ministro defende o isolamento social como forma de frear a disseminação do coronavírus entre a população e assim evitar o colapso do sistema de saúde, Bolsonaro tem dito que o isolamento apenas das pessoas que fazem parte do grupo de risco seria suficiente, e assim seria possível a retomada ampla da atividade econômica, afirmando estar preocupado com o desemprego gerado pela crise.

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