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Mandato de Confúcio Moura é cassado em Rondônia

Em novembro de 2014, uma ação de investigação judicial eleitoral foi ajuizada contra os candidatos eleitos por abuso de poder econômico e político

Confúcio Moura: em novembro de 2014, uma ação de investigação judicial eleitoral foi ajuizada contra os candidatos eleitos por abuso de poder econômico e político (Divulgação/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2015 às 08h51.

Brasília - A defesa do governador de Rondônia , Confúcio Moura, que teve o mandato cassado hoje (5), afirmou que ele e o vice, Daniel Pereira, permanecem no cargo até que a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do estado transite em julgado.

Em novembro de 2014, semanas após o segundo turno das eleições para o governo de Rondônia, uma ação de investigação judicial eleitoral foi ajuizada contra os candidatos eleitos por abuso de poder econômico e político.

De acordo com a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), a logomarca da gestão de Confúcio Moura, que já comandava o estado e foi reeleito no ano passado, foi usada em um caminhão do Hospital do Câncer de Barretos que ficou durante vários meses em frente a unidades de saúde de Porto Velho.

Outra denúncia diz respeito a uma convenção do PMDB , partido de Confúcio, em que houve farta distribuição de comidas e picolés.

Ainda de acordo com a ação, a PRE recebeu relatos de pessoas que estavam sendo coagidas a comprar convites para um jantar de apoio às candidaturas de Confúcio Moura e Daniel Pereira.

O pedido de cassação de diploma dos dois eleitos e de declaração de inelegibilidade foi registrado no TRE no dia 10 de novembro.

Apesar da decisão, os advogados de Confúcio prometeram recorrer da decisão do tribunal após ser publicado o acórdão da sentença.

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Outra denúncia diz respeito a uma convenção do PMDB , partido de Confúcio, em que houve farta distribuição de comidas e picolés.

Ainda de acordo com a ação, a PRE recebeu relatos de pessoas que estavam sendo coagidas a comprar convites para um jantar de apoio às candidaturas de Confúcio Moura e Daniel Pereira.

O pedido de cassação de diploma dos dois eleitos e de declaração de inelegibilidade foi registrado no TRE no dia 10 de novembro.

Apesar da decisão, os advogados de Confúcio prometeram recorrer da decisão do tribunal após ser publicado o acórdão da sentença.

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