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Mandado de prisão de Rocha Loures pedia discrição

Loures foi flagrado em abril correndo por uma rua dos Jardins, em São Paulo, carregando uma mala estufada de propinas da JBS

O ministro Edson Fachin pediu máxima discrição no cumprimento do mandado de prisão (Rosinei Coutinho/SCO/STF/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de junho de 2017 às 15h36.

Brasília e São Paulo - O homem da mala, ex-assessor especial do presidente Michel Temer , foi preso neste sábado por ordem do ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. O mandado de prisão de Rodrigo Santos da Rocha Loures, "brasileiro, divorciado, administrador de empresas", foi cumprido pela Polícia Federal.

Fachin orientou discrição na ação policial que culminou com a captura de Loures, flagrado em abril correndo por uma rua dos Jardins, em São Paulo, carregando uma mala estufada de propinas da JBS - 10 mil notas de R$ 50, somando R$ 500 mil.

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"O cumprimento do mandado deve ocorrer com a máxima discrição e com a menor ostensividade", determinou o ministro.

"Deverá a autoridade policial responsável pelo cumprimento da medida tomar as cautelas apropriadas para preservar a imagem do preso, evitando qualquer exposição pública."

"Não se tratando a pessoa em desfavor de quem se impõe a presente medida de indivíduo perigoso, no sentido físico, deve ser evitado o uso de algemas."

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