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Maluf continua na lista vermelha da Interpol, diz promotor

A informação foi confirmada nesta quinta-feira, 14, pela Promotoria de Nova York ao promotor do Ministério Público de São Paulo, Silvio Marques

Paulo Maluf: o gabinete do parlamentar havia informado na terça-feira, 12, que o nome dele havia sido retirado da lista pública de procurados (Cristiano Mariz/Veja)
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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2016 às 15h56.

São Paulo - O deputado federal e ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf (PP-SP) continua na lista vermelha da Interpol , a relação dos criminosos mais procurados de todo o mundo pela polícia internacional.

A informação foi confirmada nesta quinta-feira, 14, pela Promotoria de Nova York ao promotor do Ministério Público de São Paulo, Silvio Marques.

As autoridades de NY não explicaram porque o nome de Maluf foi retirado do site da Interpol. Um dos responsáveis pela investigação do ex-prefeito no Brasil, Marques explicou que a situação de Maluf no exterior segue inalterada.

O gabinete do parlamentar havia informado na terça-feira, 12, que o nome dele havia sido retirado da lista pública de procurados no site da Interpol há cerca de um mês e meio.

Os investigadores norte-americanos, contudo, negaram que a situação de Maluf tenha mudado e confirmaram que a denúncia contra ele por ter lavado nos EUA US$ 12 milhões que teriam sido desviados das obras da Avenida Água Espraiada (na zona sul de São Paulo) quando era prefeito da capital paulista (1993-1996) segue ativa.

Diferente do Brasil, o processo contra Maluf nos Estados Unidos não pode prescrever enquanto ele não se apresentar à Justiça americana.

O mandado de prisão do Ministério Público norte-americano foi expedido em 2007. Além do mandado das autoridades americanas, no fim do ano passado Maluf foi condenado pela Justiça francesa a três anos de prisão pela lavagem de dinheiro naquele país e também passou a ter um mandado de prisão contra ele expedido pelas autoridades francesas.

A sentença na França foi a primeira condenação criminal do ex-prefeito, que já foi condenado na esfera administrativa pelas autoridades da Ilha de Jersey, onde também mantinha contas no exterior.

As autoridades de Jersey determinaram em 2012 que as offshores ligadas ao ex-prefeito devolvessem US$ 22 milhões aos cofres da Prefeitura de São Paulo .

Além disso, ele é réu em quatro ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF) que ainda não tiveram sentença. A assessoria do parlamentar informou que ele não iria comentar o caso.

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São Paulo - O deputado federal e ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf (PP-SP) continua na lista vermelha da Interpol , a relação dos criminosos mais procurados de todo o mundo pela polícia internacional.

A informação foi confirmada nesta quinta-feira, 14, pela Promotoria de Nova York ao promotor do Ministério Público de São Paulo, Silvio Marques.

As autoridades de NY não explicaram porque o nome de Maluf foi retirado do site da Interpol. Um dos responsáveis pela investigação do ex-prefeito no Brasil, Marques explicou que a situação de Maluf no exterior segue inalterada.

O gabinete do parlamentar havia informado na terça-feira, 12, que o nome dele havia sido retirado da lista pública de procurados no site da Interpol há cerca de um mês e meio.

Os investigadores norte-americanos, contudo, negaram que a situação de Maluf tenha mudado e confirmaram que a denúncia contra ele por ter lavado nos EUA US$ 12 milhões que teriam sido desviados das obras da Avenida Água Espraiada (na zona sul de São Paulo) quando era prefeito da capital paulista (1993-1996) segue ativa.

Diferente do Brasil, o processo contra Maluf nos Estados Unidos não pode prescrever enquanto ele não se apresentar à Justiça americana.

O mandado de prisão do Ministério Público norte-americano foi expedido em 2007. Além do mandado das autoridades americanas, no fim do ano passado Maluf foi condenado pela Justiça francesa a três anos de prisão pela lavagem de dinheiro naquele país e também passou a ter um mandado de prisão contra ele expedido pelas autoridades francesas.

A sentença na França foi a primeira condenação criminal do ex-prefeito, que já foi condenado na esfera administrativa pelas autoridades da Ilha de Jersey, onde também mantinha contas no exterior.

As autoridades de Jersey determinaram em 2012 que as offshores ligadas ao ex-prefeito devolvessem US$ 22 milhões aos cofres da Prefeitura de São Paulo .

Além disso, ele é réu em quatro ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF) que ainda não tiveram sentença. A assessoria do parlamentar informou que ele não iria comentar o caso.

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