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Malafaia é alvo de condução coercitiva pela PF

Pastor Silas Malafaia é alvo de mandado de condução coercitiva em operação da PF que investiga fraude em royalties de mineração

O pastor Silas Malafaia (Lula Marques/Agência PT/Fotos Públicas)

O pastor Silas Malafaia (Lula Marques/Agência PT/Fotos Públicas)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de dezembro de 2016 às 09h36.

Última atualização em 16 de dezembro de 2016 às 11h42.

São Paulo - O pastor Silas Malafaia é alvo de mandado de condução coercitiva no âmbito da Operação Timóteo, deflagrada na manhã desta sexta-feira, 16, pela Polícia Federal.

O diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Marco Antonio Valadares Moreira, e a mulher dele foram presos pela PF.

A ação dos federais ocorre em 11 Estados e no Distrito Federal. Os policiais fazem buscas e apreensões em 52 diferentes endereços relacionados com uma organização criminosa investigada por um esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral (65% da chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais - CFEM - tem como destino os municípios).

A Operação Timóteo começou ainda em 2015, quando a então Controladoria-Geral da União enviou à PF uma sindicância que apontava incompatibilidade na evolução patrimonial de um dos diretores do DNPM.

NOTA DE EXAME.com

Em sua conta no Twitter, Malafaia nega que tenha participado do esquema de corrupção. Segundo ele, teria recebido uma oferta de 100 mil reais de um membro da igreja Embaixada do Reino de Deus, do pastor Michael Aboud.

“Recebi um cheque de um advogado, como recebo inúmeras ofetas e as declaro no IR [Imposto de Renda]. Sou responsável pela bandidagem dos outros? Estou indignado”, afirmou.

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