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Mais oito favelas do Rio terão obras do PAC

Três destes projetos já estão sendo realizados, para obras nas favelas da Tijuca e de Manguinhos, na zona norte da cidade, e da Rocinha, na zona sul

Desde 2008, o governo do Estado já toca obras de urbanização e construção de moradias em cinco favelas (Vladimir Platonow/Abr)

Desde 2008, o governo do Estado já toca obras de urbanização e construção de moradias em cinco favelas (Vladimir Platonow/Abr)

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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2012 às 19h41.

Rio - O vice-governador do Rio, Luiz Fernando de Souza, o Pezão, anunciou nesta quinta-feira que o governo do Estado fará, a pedido da presidente Dilma Rousseff, projetos executivos de urbanização de mais oito favelas do Rio de Janeiro. Três destes projetos já estão sendo realizados, para obras nas favelas da Tijuca e de Manguinhos, na zona norte da cidade, e da Rocinha, na zona sul. A Rocinha já foi contemplada com intervenções da primeira fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As outras cinco comunidades que serão beneficiadas ainda serão escolhidas.

"Ela (Dilma) pediu que nós desenvolvêssemos cinco grandes projetos para continuar (as obras de urbanização em favelas). Mas ela quer projeto executivo, quer saber quanto vai gastar no total. Abrimos três concursos agora para Mangueira, favelas da Tijuca e Rocinha. E vamos lançar mais cinco. A gente já conseguiu uma verba para o PAC 2 na Tijuca e Mangueira. Com a política de pacificação, temos que investir cada vez mais na urbanização destes locais", disse Pezão, que participou do 24º Fórum Nacional, na sede do BNDES, que discutiu a integração entre comunidades e cidade formal. A expectativa é que o orçamento das novas obras nas três primeiras favelas seja da ordem de R$ 1 bilhão.

Desde 2008, o governo do Estado já toca obras de urbanização e construção de moradias em cinco favelas: Alemão, Rocinha, Manguinhos, Pavão-Pavãozinho-Cantagalo (na capital) e Morro do Preventório (em Niterói, na Região Metropolitana). Segundo Pezão essas obras custarão R$ 2 bilhões, sendo R$ 1,2 bilhão do governo federal, por meio do PAC 1, e o restante dos cofres estaduais.

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