Maioria dos cinemas e teatros do Rio é segura
São locais com portas de emergência, mangueiras de incêndio, extintores e orientam o público sobre rotas de fuga antes de cada sessão
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 20h03.
Rio de Janeiro - Na avaliação do presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), Agostinho Guerreiro, atualmente, “de modo geral”, a maioria dos cinemas e teatros segue as normas de segurança. São locais com portas de emergência, mangueiras de incêndio, extintores e orientam o público sobre rotas de fuga antes de cada sessão.
Entre as casas de espetáculos que podem ser incluídas nessa relação, Guerreiro citou o Vivo Rio, localizado no Aterro do Flamengo, no centro da cidade, que tem saídas de emergência cujas portas são fechadas com barras de segurança mecânicas. Essas barras se abrem de forma automática, bastando, para isso, que as pessoas as toquem por dentro e empurrem para frente com uma leve pressão. “É um bom exemplo”.
Outro ponto positivo do estabelecimento é a existência de muita área de escape. “O entorno é uma área livre”, disse. Em contrapartida, a escada constitui um problema, uma dificuldade que se repete em diversas casas noturnas. O presidente do Crea-RJ disse que o problema é mais grave sobretudo em lugares em que o índice de vazão (área para saída do público) não é suficiente. “Porque aí as pessoas começam a cair em cima umas das outras”.
Guerreiro disse que desde que haja um acompanhamento, com uma brigada de emergência, por exemplo, esse problema pode ser reduzido, porque os brigadistas podem orientar o público a sair com calma, com tempo, desde que o índice de vazão seja bom.
O presidente do Crea-RJ defendeu a presença de brigadas de emergência em todos os estabelecimentos. Em São Paulo, por exemplo, ele disse que esse é um item obrigatório por lei. “Mas não quer dizer que todos cumpram”.
Segundo Guerreiro, a maioria das boates do Rio está cumprindo a maior parte dos itens relacionados à questão da segurança. “Mas isso não quer dizer que estejam cumprindo 100%”. Ele considerou também que a legislação do Rio é “mais fluida” que a de São Paulo. Para Guerreiro, são necessárias duas coisas no Rio de Janeiro: uma legislação municipal mais rígida e uma fiscalização mais rigorosa para as boates.
“Porque é aquela história: é melhor ter uma porta de emergência do que não ter nenhuma, como no caso da Boate Kiss, em Santa Maria (RS)”, onde morreram 234 jovens. Dependendo do tamanho do estabelecimento e do público que a casa recebe, ele disse que, “às vezes, você precisa ter duas portas [de emergência] e um número maior de extintores de incêndio”.
Falando a respeito dos prédios comerciais, a avaliação do presidente do Crea-RJ é semelhante. A maioria dos shoppings tem um nível de segurança “de razoável para bom”. Ele disse, contudo, que são necessárias observações mais rígidas às normas, porque algumas das construções são antigas e as normas técnicas vão evoluindo com o passar do tempo. “Por isso é que a fiscalização é importante”.
Guerreiro disse que não basta ter as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) “no papel e a legislação municipal no papel. É preciso fazer valer essa legislação, além de apertar um pouco”. Ele enfatizou que isso pode ser feito sem pânico, uma vez que o estado geral dos prédios “é de razoável para bom”. O que é necessário é que haja uma fiscalização mais intensa “no sentido de ver o que ficou velho, poderia ser modernizado e não foi”.
Rio de Janeiro - Na avaliação do presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), Agostinho Guerreiro, atualmente, “de modo geral”, a maioria dos cinemas e teatros segue as normas de segurança. São locais com portas de emergência, mangueiras de incêndio, extintores e orientam o público sobre rotas de fuga antes de cada sessão.
Entre as casas de espetáculos que podem ser incluídas nessa relação, Guerreiro citou o Vivo Rio, localizado no Aterro do Flamengo, no centro da cidade, que tem saídas de emergência cujas portas são fechadas com barras de segurança mecânicas. Essas barras se abrem de forma automática, bastando, para isso, que as pessoas as toquem por dentro e empurrem para frente com uma leve pressão. “É um bom exemplo”.
Outro ponto positivo do estabelecimento é a existência de muita área de escape. “O entorno é uma área livre”, disse. Em contrapartida, a escada constitui um problema, uma dificuldade que se repete em diversas casas noturnas. O presidente do Crea-RJ disse que o problema é mais grave sobretudo em lugares em que o índice de vazão (área para saída do público) não é suficiente. “Porque aí as pessoas começam a cair em cima umas das outras”.
Guerreiro disse que desde que haja um acompanhamento, com uma brigada de emergência, por exemplo, esse problema pode ser reduzido, porque os brigadistas podem orientar o público a sair com calma, com tempo, desde que o índice de vazão seja bom.
O presidente do Crea-RJ defendeu a presença de brigadas de emergência em todos os estabelecimentos. Em São Paulo, por exemplo, ele disse que esse é um item obrigatório por lei. “Mas não quer dizer que todos cumpram”.
Segundo Guerreiro, a maioria das boates do Rio está cumprindo a maior parte dos itens relacionados à questão da segurança. “Mas isso não quer dizer que estejam cumprindo 100%”. Ele considerou também que a legislação do Rio é “mais fluida” que a de São Paulo. Para Guerreiro, são necessárias duas coisas no Rio de Janeiro: uma legislação municipal mais rígida e uma fiscalização mais rigorosa para as boates.
“Porque é aquela história: é melhor ter uma porta de emergência do que não ter nenhuma, como no caso da Boate Kiss, em Santa Maria (RS)”, onde morreram 234 jovens. Dependendo do tamanho do estabelecimento e do público que a casa recebe, ele disse que, “às vezes, você precisa ter duas portas [de emergência] e um número maior de extintores de incêndio”.
Falando a respeito dos prédios comerciais, a avaliação do presidente do Crea-RJ é semelhante. A maioria dos shoppings tem um nível de segurança “de razoável para bom”. Ele disse, contudo, que são necessárias observações mais rígidas às normas, porque algumas das construções são antigas e as normas técnicas vão evoluindo com o passar do tempo. “Por isso é que a fiscalização é importante”.
Guerreiro disse que não basta ter as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) “no papel e a legislação municipal no papel. É preciso fazer valer essa legislação, além de apertar um pouco”. Ele enfatizou que isso pode ser feito sem pânico, uma vez que o estado geral dos prédios “é de razoável para bom”. O que é necessário é que haja uma fiscalização mais intensa “no sentido de ver o que ficou velho, poderia ser modernizado e não foi”.