Maia diz que Castro conhecia a vontade de Cunha
Rodrigo Maia, novo relator da reforma política, que será analisada a partir de amanhã, rebateu desabafo de Marcelo Castro sobre proposta
Da Redação
Publicado em 25 de maio de 2015 às 21h57.
Brasília - Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Comissão Especial da Reforma Política e novo relator da proposta que será analisada a partir desta terça-feira, 26, no plenário da Câmara dos Deputados , rebateu, na noite desta segunda-feira, 25, o desabafo do peemedebista Marcelo Castro (PI), relator da proposta que não foi sequer votada pelo colegiado.
Ao Broadcast Político, Castro reclamou que os membros da comissão "fizeram papel de bobos".
"Ninguém foi feito de bobo. Ele estava sabendo há muito tempo qual era a vontade do presidente da Câmara (Eduardo Cunha) e do líder do partido dele (Leonardo Picciani). O processo esticou até o limite de se tentar construir um texto que tivesse apoio", respondeu Maia.
Dizendo-se confortável na nova condição de relator, Maia explicou que durante almoço de hoje na residência oficial da Presidência da Câmara ficou claro que o parecer de Castro não passaria em plenário.
"Esse conflito no PMDB não começou hoje. Eu lhe garanto que, como presidente (da Comissão Especial), estiquei ao máximo as condições para que a comissão votasse o relatório. Mas na hora em que o próprio PSDB defendeu a não votação na comissão, eu tive a certeza que a comissão não tinha mais condição de votar o texto", justificou.
"O relatório do Marcelo era inconsistente", concordou o vice-líder do PSDB, Nilson Leitão (MT).
A nova proposta de Reforma Política será apresentada aos líderes partidários na terça-feira, 26. Maia disse que vai incluir a fidelidade partidária e que defenderá o distritão, bandeira do PMDB. "O que é possível de passar no plenário é o distritão", prevê.
Há também a preocupação de não alterar o mandato de senadores. O relatório de Castro reduzia o mandato de oito para cinco anos, mas os líderes consideraram que a proposta inviabilizaria a aprovação da Reforma Política no Senado.
Na votação de amanhã serão apreciados nove itens e a votação será de artigo por artigo. Os líderes chegaram a um acordo para não haver obstrução no plenário.
Brasília - Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Comissão Especial da Reforma Política e novo relator da proposta que será analisada a partir desta terça-feira, 26, no plenário da Câmara dos Deputados , rebateu, na noite desta segunda-feira, 25, o desabafo do peemedebista Marcelo Castro (PI), relator da proposta que não foi sequer votada pelo colegiado.
Ao Broadcast Político, Castro reclamou que os membros da comissão "fizeram papel de bobos".
"Ninguém foi feito de bobo. Ele estava sabendo há muito tempo qual era a vontade do presidente da Câmara (Eduardo Cunha) e do líder do partido dele (Leonardo Picciani). O processo esticou até o limite de se tentar construir um texto que tivesse apoio", respondeu Maia.
Dizendo-se confortável na nova condição de relator, Maia explicou que durante almoço de hoje na residência oficial da Presidência da Câmara ficou claro que o parecer de Castro não passaria em plenário.
"Esse conflito no PMDB não começou hoje. Eu lhe garanto que, como presidente (da Comissão Especial), estiquei ao máximo as condições para que a comissão votasse o relatório. Mas na hora em que o próprio PSDB defendeu a não votação na comissão, eu tive a certeza que a comissão não tinha mais condição de votar o texto", justificou.
"O relatório do Marcelo era inconsistente", concordou o vice-líder do PSDB, Nilson Leitão (MT).
A nova proposta de Reforma Política será apresentada aos líderes partidários na terça-feira, 26. Maia disse que vai incluir a fidelidade partidária e que defenderá o distritão, bandeira do PMDB. "O que é possível de passar no plenário é o distritão", prevê.
Há também a preocupação de não alterar o mandato de senadores. O relatório de Castro reduzia o mandato de oito para cinco anos, mas os líderes consideraram que a proposta inviabilizaria a aprovação da Reforma Política no Senado.
Na votação de amanhã serão apreciados nove itens e a votação será de artigo por artigo. Os líderes chegaram a um acordo para não haver obstrução no plenário.