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Mãe e irmã de proprietário da Kiss depuseram nesta 4ª feira

Familiares de Elissandro Spohr, que administrava a boate Kiss, eram proprietárias legais do estabelecimento

Mulheres deixam flores na porta da boate Kiss, na cidade de Santa Maria, onde um incêndio matou 235 pessoas (REUTERS/ Ricardo Moraes)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2013 às 22h18.

Porto Alegre - Marlene Callegaro e Ângela Callegaro, respectivamente mãe e irmã de Elissandro Callegaro Spohr (conhecido como Kiko Sphor), prestaram depoimento na Polícia Civil de Santa Maria (RS) sobre o incêndio na boate Kiss. Elas são as duas proprietárias legais da casa noturna, administrada por Kiko e por Mauro Hoffmann.

O advogado Jader Marques não detalhou as informações prestadas à polícia, mas disse que foram questionadas se "não imaginaram que isso poderia acontecer". De acordo com Marques, a resposta foi de que ninguém espera que alguém vá usar um sinalizador em um ambiente interno. Marques minimizou o problema da espuma inflamável, onde começou o incêndio após o uso do sinalizador pela banda que se apresentava

Ângela é citada como proprietária no documento técnico da empresa que fez o projeto de isolamento acústico da casa noturna, uma exigência do Ministério Público para diminuir o ruído da casa, que perturbava a vizinhança. Já o Termo de Ajustamento de Conduta entre a boate e o MP foi assinado por Kiko, como procurador de Ângela.

O projeto técnico não menciona o uso da espuma como revestimento. De acordo com o advogado, ela foi utilizada depois, porque o uso da fibra de vidro, previsto inicialmente, não teria sido suficiente para diminuir o ruído do lado de fora da casa. Segundo Marques, a empresa que escolheu o material foi a mesma que realizou o primeiro projeto e a modificação só não foi apresentada ao corpo de bombeiros porque eles precisavam fazer a vistoria no local, para a renovação do alvará de prevenção contra incêndio.

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O advogado Jader Marques não detalhou as informações prestadas à polícia, mas disse que foram questionadas se "não imaginaram que isso poderia acontecer". De acordo com Marques, a resposta foi de que ninguém espera que alguém vá usar um sinalizador em um ambiente interno. Marques minimizou o problema da espuma inflamável, onde começou o incêndio após o uso do sinalizador pela banda que se apresentava

Ângela é citada como proprietária no documento técnico da empresa que fez o projeto de isolamento acústico da casa noturna, uma exigência do Ministério Público para diminuir o ruído da casa, que perturbava a vizinhança. Já o Termo de Ajustamento de Conduta entre a boate e o MP foi assinado por Kiko, como procurador de Ângela.

O projeto técnico não menciona o uso da espuma como revestimento. De acordo com o advogado, ela foi utilizada depois, porque o uso da fibra de vidro, previsto inicialmente, não teria sido suficiente para diminuir o ruído do lado de fora da casa. Segundo Marques, a empresa que escolheu o material foi a mesma que realizou o primeiro projeto e a modificação só não foi apresentada ao corpo de bombeiros porque eles precisavam fazer a vistoria no local, para a renovação do alvará de prevenção contra incêndio.

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