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Mãe de Neymar será incluída em processo por fraude

A queixa foi apresentada pelo fundo brasileiro de investimento DIS, que detinha 40% dos direitos esportivos de Neymar

Neymar Jr: a operação foi originalmente avaliada em 57,1 milhões de euros pelo Barca, mas a justiça espanhola estimou o montante total pago pelo clube em pelo menos 83,3 milhões de euros (Gerard Julien/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2015 às 12h55.

A justiça espanhola incluiu a mãe de Neymar no processo movido por fraude e corrupção relacionado à transferência do atacante brasileiro ao Barcelona em 2013, informou nesta terça-feira uma fonte do judiciário.

Em vários arquivos relacionados a este caso, a Audiência Nacional de Madrid, especializada em grandes casos financeiros e de terrorismo, investiga desde junho uma queixa contra o jogador, seu pai, o Barça, seus dirigentes e o anterior clube do jogador, o Santos.

A queixa foi apresentada pelo fundo brasileiro de investimento DIS, que detinha 40% dos direitos esportivos de Neymar e que acredita ter sido enganado durante a venda do jogador.

Segundo o site esportivo Marca, citando a ordem do juiz, a inclusão de Nadine Gonçalves da Silva Santos no processo está relacionada ao fato de que esta última detém 50% da empresa N&N Consultoria Esportiva e Empresarial, também alvo de queixa do DIS.

A transferência de Neymar ao FC Barcelona envenena o clube catalão há dois anos.

A operação foi originalmente avaliada em 57,1 milhões de euros pelo Barca, mas a justiça espanhola estimou o montante total pago pelo clube em pelo menos 83,3 milhões de euros.

O DIS, que recebeu 6,8 milhões de euros dos 17,1 milhões de euros pagos ao Santos, afirma ter sido enganado de duas maneiras: primeiramente por um acordo entre Neymar e o Barca de 40 milhões de euros, o que impediu outros clubes de fazer ofertas, contornando a livre concorrência, e que poderia constituir "crime de corrupção entre os indivíduos". O outro crime possível diz respeito aos acordos entre o Barça e o Santos, que poderia revelar uma "fraude por simulação contratual".

O Barça se defende dizendo que os contratos existiram de fato e que a noção de "corrupção privada" não pode ser aplicada à transferência de Neymar, uma vez que diz respeito a objetos e não pessoas.

Este novo painel judicial se soma ao processo já instaurado na Espanha e no Brasil por suposta evasão fiscal.

Suspeito de ter ocultado do Tesouro público o montante real da transferência, o presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, seu antecessor, Sandro Rosell, e o clube catalão foram indiciados e encaminhados a um tribunal espanhol por infrações tributárias.

Num processo paralelo, a Justiça brasileira ordenou no mês passado para congelar os bens de Neymar, acusado de evasão fiscal, por um valor de 188,8 milhões de reais.

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A justiça espanhola incluiu a mãe de Neymar no processo movido por fraude e corrupção relacionado à transferência do atacante brasileiro ao Barcelona em 2013, informou nesta terça-feira uma fonte do judiciário.

Em vários arquivos relacionados a este caso, a Audiência Nacional de Madrid, especializada em grandes casos financeiros e de terrorismo, investiga desde junho uma queixa contra o jogador, seu pai, o Barça, seus dirigentes e o anterior clube do jogador, o Santos.

A queixa foi apresentada pelo fundo brasileiro de investimento DIS, que detinha 40% dos direitos esportivos de Neymar e que acredita ter sido enganado durante a venda do jogador.

Segundo o site esportivo Marca, citando a ordem do juiz, a inclusão de Nadine Gonçalves da Silva Santos no processo está relacionada ao fato de que esta última detém 50% da empresa N&N Consultoria Esportiva e Empresarial, também alvo de queixa do DIS.

A transferência de Neymar ao FC Barcelona envenena o clube catalão há dois anos.

A operação foi originalmente avaliada em 57,1 milhões de euros pelo Barca, mas a justiça espanhola estimou o montante total pago pelo clube em pelo menos 83,3 milhões de euros.

O DIS, que recebeu 6,8 milhões de euros dos 17,1 milhões de euros pagos ao Santos, afirma ter sido enganado de duas maneiras: primeiramente por um acordo entre Neymar e o Barca de 40 milhões de euros, o que impediu outros clubes de fazer ofertas, contornando a livre concorrência, e que poderia constituir "crime de corrupção entre os indivíduos". O outro crime possível diz respeito aos acordos entre o Barça e o Santos, que poderia revelar uma "fraude por simulação contratual".

O Barça se defende dizendo que os contratos existiram de fato e que a noção de "corrupção privada" não pode ser aplicada à transferência de Neymar, uma vez que diz respeito a objetos e não pessoas.

Este novo painel judicial se soma ao processo já instaurado na Espanha e no Brasil por suposta evasão fiscal.

Suspeito de ter ocultado do Tesouro público o montante real da transferência, o presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, seu antecessor, Sandro Rosell, e o clube catalão foram indiciados e encaminhados a um tribunal espanhol por infrações tributárias.

Num processo paralelo, a Justiça brasileira ordenou no mês passado para congelar os bens de Neymar, acusado de evasão fiscal, por um valor de 188,8 milhões de reais.

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