Mãe de dançarino recusa convite do governador do Rio
A auxiliar de enfermagem Maria de Fátima Silva acusou Luiz Fernando Pezão de querer se projetar sobre a imagem de seu filho, encontrado morto na terça-feira
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2014 às 13h56.
Rio - A auxiliar de enfermagem Maria de Fátima Silva, mãe do dançarino Douglas Rafael Pereira, o DG, disse nesta sexta-feira, 25, que recebeu nesta manhã ligações de assessores do governo do Estado para se encontrar com o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) no Palácio Guanabara, mas recusou o convite.
"Eu não vou ao Palácio (Guanabara). O governador está querendo se projetar em cima da imagem do meu filho. Mas eu não vou deixar nenhum político fazer isso. Existem outros crimes iguais ao do meu filho que não foram solucionados, como o da servente Cláudia (que teve o corpo arrastado por uma viatura da Polícia Militar), o do Amarildo, e o do filho da Ciça Guimarães e da engenheira Patrícia Amieiro", afirmou.
Maria de Fátima disse ainda que vai se encontrar com representantes da ONG Anistia Internacional, em São Paulo, a fim de pedir ajuda para que a morte de DG não fique impune.
"Também vou pedir auxílio para que o projeto das UPPs seja reformulado, para uma polícia transparente e também para a implantação de uma ouvidoria digna nas comunidades. Está virando 'Mortal Kombat' nas comunidades pacificadas. A população está sendo encarada como inimiga (da polícia)", completou.
Rio - A auxiliar de enfermagem Maria de Fátima Silva, mãe do dançarino Douglas Rafael Pereira, o DG, disse nesta sexta-feira, 25, que recebeu nesta manhã ligações de assessores do governo do Estado para se encontrar com o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) no Palácio Guanabara, mas recusou o convite.
"Eu não vou ao Palácio (Guanabara). O governador está querendo se projetar em cima da imagem do meu filho. Mas eu não vou deixar nenhum político fazer isso. Existem outros crimes iguais ao do meu filho que não foram solucionados, como o da servente Cláudia (que teve o corpo arrastado por uma viatura da Polícia Militar), o do Amarildo, e o do filho da Ciça Guimarães e da engenheira Patrícia Amieiro", afirmou.
Maria de Fátima disse ainda que vai se encontrar com representantes da ONG Anistia Internacional, em São Paulo, a fim de pedir ajuda para que a morte de DG não fique impune.
"Também vou pedir auxílio para que o projeto das UPPs seja reformulado, para uma polícia transparente e também para a implantação de uma ouvidoria digna nas comunidades. Está virando 'Mortal Kombat' nas comunidades pacificadas. A população está sendo encarada como inimiga (da polícia)", completou.