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Lula viajará com Macron para visitar sede da COP e base de programa de submarinos

Presidente francês estará no país entre os dias e 26 e 28 de março

Lula e Macron em Paris em 2021: depois de lançar ofensas pessoais contra o francês, Bolsonaro fez saber que não queria contatos políticos com o país (Ricardo Stuckert/Twitter/Reprodução)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 13 de março de 2024 às 13h44.

Última atualização em 13 de março de 2024 às 13h46.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará viagens pelo Brasil junto com o presidente francês, Emmanuel Macron, que estará no país entre os dias e 26 e 28 de março. A previsão é que os dois visitem Belém, que sediará a COP 30, e Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, onde há o Complexo Naval.

O presidente francês foi um dos que apoiaram a realização da conferência mundial da ONU sobre o clima na Amazônia. A floresta é considerada essencial para o equilíbrio climático e para a biodiversidade mundial.

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O Brasil tenta aproximar a França da Cooperação Amazônica — grupo de oito países sul-americanos que possuem o bioma amazônico.

O governo brasileiro avalia que a França, por meio da Guiana Francesa, pode ter uma contribuição de peso na agenda ambiental e desenvolvimento sustentável da região, além de benefícios próprios.

Além da questão ambiental, o Brasil também fez parceria estratégica com a França na área de transferência de tecnologia, que deve ser o foco da agenda em Itaguaí, no Rio de Janeiro.

Lá está sediado o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (ProSub), estratégico para a área de Defesa e com impactos econômicos relevantes, como a geração de empregos.

No ano passado, o Brasil concluiu o teste do segundo submarino produzido no local após a parceria com a França. Neste ano, há previsão do lançamento do “Angostura” (S-43).

O presidente Lula visitou o Complexo Naval no começo do ano passado, acompanhado por ministros de Estado e pela embaixadora da França no Brasil, Brigitte Collet.

Itaguaí é importante ainda porque há um interesse na compra de submarinos franceses pela Argentina, que poderiam ser construídos na base.

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