Lula teve a covid-19 em viagem e precisou fazer quarentena em Cuba
O ex-presidente foi diagnosticado com a covid-19 no dia 26 de dezembro, dias após chegar em Cuba, para participar da gravação de um documentário
Gilson Garrett Jr
Publicado em 21 de janeiro de 2021 às 17h23.
Última atualização em 21 de janeiro de 2021 às 17h33.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi diagnosticado com a covid-19 no dia 26 de dezembro, dias após chegar em Cuba, para participar da gravação de um documentário sobre a América Latina, produzido pelo cineasta Oliver Stone. O ex-presidente não necessitou ficar internado e foi acompanhado por médicos cubanos.
Por conta dos protocolos de segurança em relação a viagens, ele precisou ficar no país, e retornou ao Brasil nesta quarta-feira, 20.
De acordo com nota oficial, Lula chegou à ilha no dia 21 de dezembro e, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde, fez testes antes do embarque, todos com resultado negativo para a covid-19. O exame foi repetido no dia 26, com o diagnóstico positivo para a doença.
“Por estar fora do Brasil, o ex-presidente Lula decidiu comunicar a doença apenas na chegada ao país, para preservar sua família e dos demais infectados”, diz a nota enviada à imprensa.
No grupo que viajou com Lula estavam nove pessoas, e apenas uma não teve a doença. Todos ficaram em isolamento pelo período de 14 dias e foram monitorados com o teste de RT-PCR, que identifica se a pessoa ainda está transmitindo o coronavírus.
Segundo informações divulgadas para a imprensa, no período em que ficou monitorado, Lula passou por uma tomografia, e foram identificadas lesões no pulmão, compatíveis com a covid-19.
“Estou preparado para tomar a vacina, assim que tivermos vacina para todos. Sigo esperando minha vez na fila, com o braço à disposição para tomar assim que puder. E enquanto todos não se vacinam, vou continuar com máscara, evitando aglomerações e passando muito álcool em gel”, disse Lula por meio de nota.