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Lula teria ajudado OAS a ganhar obra na África, diz jornal

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria ajudado a OAS a conseguir uma obra de pouco mais de 1 bilhão de reais na Guiné Equatorial

O ex-presidente Lula teria ajudado a OAS em uma obra na África (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Diogo Max

Publicado em 4 de julho de 2016 às 06h41.

São Paulo – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria ajudado a OAS a conseguir uma obra de 320 milhões de dólares (pouco mais de 1 bilhão de reais, na taxa de câmbio atual) na Guiné Equatorial, de acordo com uma reportagem publicada neste domingo pela Folha de S. Paulo.

O jornal teve acesso a uma mensagem recebida no celular do empresário Léo Pinheiro, apreendido pela Polícia Federal (PF) na Lava Jato , com a informação de que a construção de uma rodovia de 51 km era fruto da "ajuda do Brahma".

Ainda de acordo com a reportagem, a mensagem foi enviada em janeiro de 2013 por Jorge Fortes, então diretor de Relações Institucionais da OAS, e tinha como objetivo que Pinheiro conseguisse levar a presidente afastada, Dilma Rousseff, para colocar a pedra fundamental na estrada.

No mês seguinte, Dilma visitou a Guiné Equatorial, para a Cúpula de Chefes de Estado e de Governo América do Sul-África, mas, segundo o jornal, não há notícias de que tenha atendido ao desejo da OAS.

Procurado por EXAME.com, o Instituto Lula disse que não irá comentar o que chamou de "vazamento ilegal".

Texto atualizado às 6h40, do dia 4 de julho de 2014, com o posicionamento do Instituto Lula.

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O jornal teve acesso a uma mensagem recebida no celular do empresário Léo Pinheiro, apreendido pela Polícia Federal (PF) na Lava Jato , com a informação de que a construção de uma rodovia de 51 km era fruto da "ajuda do Brahma".

Ainda de acordo com a reportagem, a mensagem foi enviada em janeiro de 2013 por Jorge Fortes, então diretor de Relações Institucionais da OAS, e tinha como objetivo que Pinheiro conseguisse levar a presidente afastada, Dilma Rousseff, para colocar a pedra fundamental na estrada.

No mês seguinte, Dilma visitou a Guiné Equatorial, para a Cúpula de Chefes de Estado e de Governo América do Sul-África, mas, segundo o jornal, não há notícias de que tenha atendido ao desejo da OAS.

Procurado por EXAME.com, o Instituto Lula disse que não irá comentar o que chamou de "vazamento ilegal".

Texto atualizado às 6h40, do dia 4 de julho de 2014, com o posicionamento do Instituto Lula.

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