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Lula pede a Cunha para segurar pedidos de impeachment

Para Lula, a situação de Dilma é "gravíssima" e o governo precisa do apoio do PMDB

Eduardo Cunha rompeu com o governo em julho por avaliar que o Palácio do Planalto está por trás das acusações contra ele (Antonio Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2015 às 19h47.

Brasília - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta sexta-feira, 18, em Brasília, com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Preocupado com o avanço de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, Lula pediu a Cunha que segure os pedidos de afastamento.

Na avaliação do ex-presidente, se um processo assim começar a tramitar na Câmara, será muito difícil conter a pressão das ruas.

Para Lula, a situação de Dilma é "gravíssima" e o governo precisa do apoio do PMDB para que a presidente consiga aprovar o pacote fiscal e terminar o mandato.

Cunha rompeu com o governo em julho por avaliar que o Palácio do Planalto está por trás das acusações contra ele.

O presidente da Câmara foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal, por corrupção e lavagem de dinheiro, no rastro do escândalo da Petrobras.

O presidente da Câmara recebeu nesta quinta-feira, 17, o aditamento ao principal pedido de impeachment contra Dilma.

A entrega foi feita pelo jurista Miguel Reale Jr. e por uma filha de Hélio Bicudo - um dos fundadores do PT -, com apoio dos principais líderes de partidos de oposição, como o PSDB e o DEM, e de dissidentes da base aliada, incluindo políticos do PMDB.

O pedido diz que Dilma cometeu crime de responsabilidade, cita o escândalo de corrupção na Petrobras e as pedaladas fiscais.

O Tribunal de Contas da União (TCU) ainda examina as contas de Dilma. A possível rejeição do balanço também poderá abrir caminho para abertura de um processo de impeachment.

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Na avaliação do ex-presidente, se um processo assim começar a tramitar na Câmara, será muito difícil conter a pressão das ruas.

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Cunha rompeu com o governo em julho por avaliar que o Palácio do Planalto está por trás das acusações contra ele.

O presidente da Câmara foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal, por corrupção e lavagem de dinheiro, no rastro do escândalo da Petrobras.

O presidente da Câmara recebeu nesta quinta-feira, 17, o aditamento ao principal pedido de impeachment contra Dilma.

A entrega foi feita pelo jurista Miguel Reale Jr. e por uma filha de Hélio Bicudo - um dos fundadores do PT -, com apoio dos principais líderes de partidos de oposição, como o PSDB e o DEM, e de dissidentes da base aliada, incluindo políticos do PMDB.

O pedido diz que Dilma cometeu crime de responsabilidade, cita o escândalo de corrupção na Petrobras e as pedaladas fiscais.

O Tribunal de Contas da União (TCU) ainda examina as contas de Dilma. A possível rejeição do balanço também poderá abrir caminho para abertura de um processo de impeachment.

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