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"Nós é pobre, mas gosta de respeitar os outros", diz Lula

Ex-presidente discursou durante a 14ª plenária da CUT, em Guarulhos

Ex-presidente Lula durante a 4ª Plenária Estatutária da CUT Nacional (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

Ex-presidente Lula durante a 4ª Plenária Estatutária da CUT Nacional (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2014 às 22h49.

São Paulo - "Aqui tem muito corintiano e quando terminar a plenária não vai ter nenhum banco quebrado como os palmeirenses fizeram. Nós 'é' pobre, mas 'gosta' de respeitar a casa dos outros", disse o ex-presidente Lula, durante discurso na 14ª plenária da CUT, em Guarulhos (SP), fazendo referência ao episódio após o clássico entre Corinthians e Palmeiras, neste domingo, 27, quando um grupo de palmeirenses quebrou cadeiras do estádio Arena Corinthians.

O ex-presidente citou também o episódio envolvendo o banco Santander, que emitiu, na semana passada, um comunicado sugerindo que se a presidente Dilma Rousseff for reeleita haverá uma deterioração na economia brasileira.

"Não tem nenhum lugar no mundo que o Santander esteja ganhando mais dinheiro do que aqui", disse.

Segundo Lula, a pessoa responsável pelo comunicado não entende "porra nenhuma" de Brasil e não sabe nada a respeito do governo Dilma.

"Manter (o responsável) em um cargo de chefia, pode mandar embora e me dar o bônus", afirmou.

O ex-presidente voltou a criticar o mercado financeiro e disse que suas avaliações são baseadas em especulações para ganhar mais dinheiro.

Lembrando o episódio do uruguaio Luis Suárez, que mordeu o zagueiro italiano Chiellini durante a Copa do Mundo, Lula disse que no mercado financeiro "eles não mordem, engolem".

Lula disse ainda que o "jogo globalizado é muito complicado" e que o Brasil "não vai jogar fora a confiança que conquistou". A 14ª Plenária da CUT será realizada até o dia 1º de agosto.

No dia 31, está prevista a presença da presidente Dilma Rousseff no evento. Entre as deliberações da plenária, os dirigentes vão debater e votar o apoio à reeleição da presidenta Dilma.

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