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Lula não vai se pronunciar sobre votação de pedido de habeas corpus no STF

No início do julgamento, centenas de pessoas, membros de movimentos sociais ligados ao PT, acompanhavam o julgamento em um espaço destinado a eventos

Lula: ex-presidente está na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (Diego Vara/Reuters)

Lula: ex-presidente está na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (Diego Vara/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de abril de 2018 às 21h15.

Última atualização em 4 de abril de 2018 às 22h54.

São Bernardo do Campo - A assessoria de imprensa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou na noite desta quarta-feira, 4, que o petista não vai se pronunciar após o encerramento do julgamento do seu pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele está na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, onde foi montada uma estrutura para que simpatizantes do ex-presidente pudessem acompanhar a votação.

No início do julgamento, centenas de pessoas, basicamente membros de movimentos sociais ligados ao PT, acompanhavam o julgamento em um espaço destinado a eventos. No entanto, depois do voto da ministra Rosa Weber, considerado decisivo para o resultado final, desanimou o público, que tem deixado o local pouco a pouco.

O esvaziamento ocorre mesmo após o presidente do sindicato, Wagner Santana, ter pedido, antes do voto de Rosa, para que todos permanecessem até o final. Ele chegou a dizer que o jantar estava sendo providenciado.

O presidente do sindicato disse também que uma orientação seria dada aos presentes logo após o término do julgamento. Existe a possibilidade de ser realizada uma caminhada até a residência do ex-presidente em São Bernardo do Campo, em uma manifestação de apoio. A assessoria de Lula informou que, mesmo que a caminhada ocorra, ele não vai participar.

Lula acompanha o julgamento ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff em uma sala reservada, sem aparelho de televisão, no segundo andar do prédio do sindicato. Ele é informado dos votos de cada ministro por assessores.

Assim foi com o voto da ministra Rosa Weber. A sala de Lula teve o acesso restrito. Apenas alguns convidados mais próximos, como o ex-prefeito Fernando Haddad, os governadores Wellington Dias e Tião Vianna e os anfitriões Moisés Selerges e Wagner Santana, diretor e presidente do sindicato, têm acesso a Lula.

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