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Lula diz que não vai "permitir" tucano na presidência

Ex-presidente também fez campanha pelo petista Fernando Haddad, durante sua participação no Programa do Ratinho, do SBT

Lula disse que caso a presidente Dilma Rousseff desista da reeleição, ele voltará à cena política em 2014 (Heinrich Aikawa/Instituto Lula)

Lula disse que caso a presidente Dilma Rousseff desista da reeleição, ele voltará à cena política em 2014 (Heinrich Aikawa/Instituto Lula)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 19h33.

São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que por muitas vezes afirmou que não voltará a ser candidato à presidência da República, já parece não estar tão convicto de sua decisão. Em entrevista ao Programa do Ratinho, do SBT, na noite desta quinta-feira, Lula disse que caso a presidente Dilma Rousseff desista da reeleição, ele voltará à cena política em 2014 com um objetivo bem específico. “Se ela não quiser, eu não vou permitir que um tucano volte a ser presidente do Brasil”, disse Lula.

A primeira entrevista do ex-presidente depois de concluir o tratamento contra um câncer de laringe ocupou dois blocos do programa, num total de 44 minutos, e se transformou em palanque eleitoral para o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. Lula fez questão de dizer que ele vai participar da campanha eleitoral em São Paulo.

Clima de campanha – Sentando na primeira fila da plateia com outros representantes do PT, Haddad foi apresentado no primeiro bloco como ex-ministro da Educação. Já na segunda parte do programa, o clima era de campanha. Ratinho perguntou a Lula sobre a escolha de Haddad para candidato do partido na maior cidade do país e deu oportunidade ao líder do PT de repetir – mais uma vez – o argumento de que Haddad “representa a renovação”.

Em seguida, o candidato foi convidado a subir ao palco e, sentado ao lado de Lula, respondeu aos questionamentos do apresentador já como candidato. A primeira pergunta foi: ”O que o prefeito de São Paulo pode fazer por São Paulo?”

Haddad permaneceu o tempo todo sob o olhar atento de seu principal cabo eleitoral, soltando algumas críticas à atual gestão e aproveitando para elogiar os programas do governo federal. Mas falou pouco. O palco era de seu padrinho político.

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