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Lula diz que prisão é "sonho de consumo" de Moro, diz jornalista

O jornalista disse ainda que Lula considera que a decisão de Moro ocorreu após pedido de liminar do Partido Ecológico Nacional (PEN)

Lula: jornalista afirma que o petista disse a ele que seguirá as orientações de seus advogado (Diego Vara/Reuters)

Lula: jornalista afirma que o petista disse a ele que seguirá as orientações de seus advogado (Diego Vara/Reuters)

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Reuters

Publicado em 5 de abril de 2018 às 20h05.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou de absurda a decisão do juiz Sérgio Moro de determinar nesta quinta-feira sua prisão e afirmou que sua detenção é um "sonho de consumo" do magistrado, disse o jornalista Kennedy Alencar em sua conta no Twitter.

Kennedy disse na rede social que o petista disse a ele que seguirá as orientações de seus advogados, após Moro determinar que ele se entregue em Curitiba até as 17h de sexta-feira para começar a cumprir a pena de 12 anos e 1 mês de prisão no caso do tríplex no Guarujá.

"Lula disse que prisão era um 'absurdo' e um 'sonho de consumo' do juiz Moro e de pessoas que querem vê-lo passar 'um dia preso'", disse Kennedy no Twitter.

O jornalista disse ainda que Lula considera que a decisão de Moro ocorreu após pedido de liminar do Partido Ecológico Nacional (PEN) para que as penas começassem a ser cumpridas apenas após condenação no Superior Tribunal de Justiça, e não em segunda instância.

O petista lidera as pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República na eleição de outubro, mas deve ficar impedido de concorrer por conta da Lei da Ficha Limpa, que torna inelegível condenados em órgãos colegiados do Judiciário, caso da 8ª Turma do TRF-4.

Os três desembargadores da 8ª Turma entenderam que ele recebeu o tríplex da empreiteira OAS como pagamento de propina em troca de contratos na Petrobras.

O petista nega ser dono do imóvel, assim como quaisquer irregularidades. Lula, que é réu em outros seis processos, afirma ser alvo de uma perseguição política promovida por setores do Ministério Público, do Judiciário e da Polícia Federal com o objetivo de impedi-lo de ser candidato.

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