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Lula diz que PF não 'persegue' ninguém e afirma que não interfere nos ministérios

Na fala direcionada a Lewandowski, Lula contou a "carta-branca" que deu ao novo ministro para que montasse sua equipe na pasta

Lula: "Ninguém persegue ninguém, a Polícia Federal não persegue ninguém, o governo federal não quer se meter (AFP/AFP)

Lula: "Ninguém persegue ninguém, a Polícia Federal não persegue ninguém, o governo federal não quer se meter (AFP/AFP)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 1 de fevereiro de 2024 às 13h58.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que a Polícia Federal (PF) sob sua gestão não "persegue" ninguém. Na segunda-feira, 29, o ex-presidente Jair Bolsonaro acusou a gestão Lula de perseguição no caso das investigações da "Abin Paralela".

"Ninguém persegue ninguém, a Polícia Federal não persegue ninguém, o governo federal não quer se meter a se intrometer a fazer política de segurança nos Estados", destacou Lula, em discurso em cerimônia de posse do novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, nesta quinta-feira, 1. "O que queremos é construir com governadores do Estado a parceria necessária para que a gente possa ajudar a combater um crime, que eu não chamo de coisa pequena."

Na fala direcionada a Lewandowski, Lula contou a "carta-branca" que deu ao novo ministro para que montasse sua equipe na pasta. "A sua equipe é você que monta. Você não tem compromisso com ninguém que está lá com Flávio Dino. O seu compromisso é montar sua equipe porque, a partir da montagem da sua equipe, é você que vai responder pela glória dos acertos e do sofrimento dos erros que cometer", comentou o petista.

O chefe do Executivo elogiou o novo ministro da Justiça e ressaltou o respeito que tem a Lewandowski, classificando como uma pessoa que tem "100% de confiança". "Tenho certeza que você vai passar pela história a criação do funcionamento normatizando a atividade do Ministério da Justiça", disse.

No discurso, Lula também contou a história até a indicação oficial de Lewandowski ao cargo. O presidente detalhou o processo de convencimento para que o ministro aceitasse seu convite, pois não podia correr o risco de ser recusado.

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