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Lula diz que construirá pacto de direitos do trabalhador com governantes do G20

Segundo o presidente, é preciso que os países não permitam que trabalhadores sejam vítimas da "insensatez de quem quer lucro fácil

Lula: Vou discutir com todos os governantes que eu conversar para que a gente possa estabelecer um pacto, para que isso possa ser aprovado em um fórum como G20 (Ricardo Stuckert / PR/Flickr)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 21 de setembro de 2023 às 06h46.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que irá conversar com governantes para que se estabeleça um pacto de direitos do trabalhador que seja aprovado em um fórum como o G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo. Segundo o mandatário, é preciso que os países não permitam que trabalhadores sejam vítimas da "insensatez de quem quer lucro fácil."

"Vou discutir com todos os governantes que eu conversar para que a gente possa estabelecer um pacto, para que isso possa ser aprovado em um fórum como G20, de que todos nós, governantes, vamos cuidar de não permitir que o povo que trabalha seja vítima da insensatez daquele que quer lucro fácil pagando salários baixos", disse Lula a jornalistas.

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A declaração ocorreu após cerimônia de lançamento da "Iniciativa Global Lula-Biden para o Avanço dos Direitos Trabalhistas na Economia do Século XXI", nesta quarta-feira, 20, ao lado do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

"Novidade extraordinária"

Lula classificou a parceria entre os dois países como uma "novidade extraordinária". O presidente falou sobre a preocupação com empreendedores e defendeu o estabelecimento do "mínimo de garantia de seguridade social." Segundo ele, quando "as coisas estão mal", "é preciso que apareça uma figura do Estado dando uma solução."

"Daqui para frente, a gente tem um instrumento para trabalhar nos outros fóruns que vou participar", acrescentou. O anúncio de hoje com Biden, segundo Lula, "ainda não é uma conquista, mas um sinal que as coisas estão mudando". "Queremos crescer juntos, que as economias cresçam", comentou. "A parceria com os Estados Unidos é sinal de que as coisas estão andando e podemos trabalhar mais juntos."

Na fala, o brasileiro disse ser preciso preparar a juventude dos países para o novo mercado de trabalho, com salário decentes. Em sua visão, é preciso uma "reversão" no mercado e a criação de coisas novas, como uma nova relação entre capital e trabalho.

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