Lula discute com Flávio Dino decreto que vai regulamentar o mercado de armas de fogo
Texto deve ser apresentado na sexta-feira após receber aval do presidente; Ministério da Defesa não quer restringir pistola
Agência de notícias
Publicado em 20 de julho de 2023 às 07h36.
Última atualização em 20 de julho de 2023 às 07h36.
O ministro da Justiça, Flávio Dino , discutirá na tarde desta quinta-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o novo decreto do governo federal que vai regulamentar o mercado de armas de fogo no país. O texto vem sendo debatido há seis meses.
O GLOBO mostrou nesta quarta-feira que a retomada da restrição do uso de pistola 9 mm., ponto mais sensível do decreto, opõe Dino e o ministro da Defesa, José Múcio (Defesa).
- Boric rebate críticas de Lula: 'temos que ser claros sobre a guerra'
- Presidente da Caixa afirma: 'Permanência depende de Lula'
- Lojas Marisa (AMAR3): ganho de Ebitda de R$ 40 milhões considera apenas parte de 2023
- Romário é internado às pressas no Rio para tratar infecção
- Itamar Serpa Fernandes, fundador da Embelleze, morre aos 82 anos
- Petrobras reduz preço do gás natural em 7,1%
Decreto de Lula
O novo decreto deve ser assinado por Lula na sexta-feira. A expectativa é que o evento conte com outros anúncios relacionados à segurança pública, como a ampliação de estruturas contra organizações criminosas e das operações policiais integradas com os estados e maior reforço na segurança da Amazônia e das fronteiras. Todos esses temas devem ser acertados na reunião do ministro da Justiça e do presidente nesta quinta-feira no Palácio do Planalto.
O recadastramento das armas promovido este ano pelo governo Lula constatou que o modelo 9 mm foi o mais comprado por CACs nos últimos anos. O Ministério da Defesa tem se posicionado nas reuniões para que não seja ampliada a restrição ao uso de pistolas, ponto que conta com apoio do Exército. Integrantes da Força temem prejuízo e eventual desemprego que a mudança possa gerar na indústria do setor.
Já Dino declarou que "certas pistolas", que eram de uso restrito e foram permitidas durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, voltarão à restrição anterior
Fique por dentro das últimas notícias no Telegram da Exame. Inscreva-se gratuitamente