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Lula critica EUA por questionar eleição na Venezuela

O porta-voz da Casa Branca Jay Carney disse que uma avaliação dos resultados da eleição seria um "passo importante, prudente e necessário"


	"Os norte-americanos deveriam cuidar de suas próprias questões um pouco e nos deixar decidir nosso próprio destino", disse Lula
 (REUTERS/Andres Stapff)

"Os norte-americanos deveriam cuidar de suas próprias questões um pouco e nos deixar decidir nosso próprio destino", disse Lula (REUTERS/Andres Stapff)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2013 às 07h02.

Belo Horizonte - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na segunda-feira que reconhece Nicolás Maduro como o vencedor da eleição presidencial da Venezuela e disse que os Estados Unidos não deveriam intervir nesse processo.

"Queria pedir a vocês que a gente desse uma salva de palmas para o companheiro Maduro na Venezuela", disse Lula em um evento do PT em Minas Gerais.

O ex-presidente, que gravou um vídeo em apoio a Maduro durante a campanha, criticou os Estados Unidos de questionar as eleições venezuelanas. "Os norte-americanos de vez em quando, decidem criticar os resultados de uma eleição", afirmou Lula.

Ao ressaltar as disputas que começam a aumentar sobre as próprias eleições dos EUA, o ex-presidente recorreu a antigas preocupações entre algumas pessoas na América Latina de que os EUA interferem na política local.

"Os norte-americanos deveriam cuidar de suas próprias questões um pouco e nos deixar decidir nosso próprio destino", disse.

Na eleição presidencial da Venezuela, Maduro obteve 7,56 milhões de votos, ou 50,75%, enquanto o líder da oposição Henrique Capriles recebeu 7,30 milhões de votos, ou 48,98%, com mais de 99% dos votos contados, disseram autoridades eleitorais na segunda-feira.

O porta-voz da Casa Branca Jay Carney disse que uma avaliação dos resultados seria um "passo importante, prudente e necessário para assegurar que todos os venezuelanos tenham confiança nestes resultados".

"Na nossa visão, apressar para uma decisão nessas circunstâncias seria inconsistente com as expectativas dos venezuelanos para um resultado claro e democrático", disse Carney. As informações são da Dow Jones.

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